O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, enfrentou na tarde desta segunda-feira (06) uma votação do parlamento que poderia ter retirado ele do cargo. O parlamento votou, entre 18h e 20h (de 14h a 16h no horário de Brasília), a chamada moção de desconfiança.
O primeiro-ministro agora está imune a outro desafio de liderança por 12 meses, sob as atuais regras do Partido Conservador.
A moção é uma consulta se os deputados confiam que o primeiro-ministro tem capacidade para permanecer liderando o governo.
Com 148 votos pedindo sua saída e 211 a favor dele, Johnson permanece como primeiro-ministro e não pode sofrer nova moção pelos próximos 12 meses.
O primeiro-ministro britânico foi contestado no cargo após escândalo envolvendo festas em gabinetes do governo que quebraram regras de lockdown da pandemia da Covid-19 na Inglaterra. O caso ficou conhecido como ‘Partygate’.
Pelo menos 54 parlamentares – 15% dos parlamentares conservadores – escreveram ao presidente do Comitê de 1922 do Comitê de parlamentares conservadores, Sir Graham Brady, pedindo uma votação.
Sir Graham notificou o primeiro-ministro no domingo de que o limite havia sido atingido e eles concordaram em horários para a votação na segunda-feira juntos.