Neste sábado (3), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar uma ação da Polícia Federal (PF) contra um grupo de empresários que teria supostamente defendido um golpe de Estado, em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições. Durante um evento campanha no Rio Grande do Sul, Bolsonaro falou que quem autorizou a operação da PF é um vagabundo, em referência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Vimos há pouco empresários tendo sua vida devassada, recebendo visita da Polícia Federal porque estavam privadamente discutindo um assunto que não interessa o que seja. Eu posso pegar meia dúzia aqui, bater um papo e falar o que bem entender. Não é porque tem um vagabundo ouvindo atrás da árvore a nossa conversa que vai querer roubar nossa liberdade. Agora, mais vagabundo do que esse que está ouvindo a conversa é quem dá a canetada após ouvir o que ouviu esse vagabundo ” apontou.
Durante o evento, Bolsonaro também criticou outras medidas adotadas contra apoiadores.
“Eles começam gritando “fascista”, “homofóbicos”, mas conversem com essas pessoas, falem para eles: você quer comer cachorro? Quer perder sua liberdade, perder o uso do telefone celular, como temos visto por aí? Decisões absurdas desmonetizando páginas, derrubando páginas, bloqueando redes sociais. Quem é que diz que isso ou aquilo é ou não desinformação? Onde está a lei para mandar um juiz tomar decisão como essa? Não existe lei para isso. Pode ter certeza que, se Deus quiser, se essa for a vontade dele e o entendimento de vocês, após a reeleição, com mais firmeza ainda, nós vamos defender os direitos e garantias individuais previstos na nossa Constituição” afirmou.