Bolsonaro sobre o STF: “Se eu for reeleito, vamos ter quatro vagas”

Para a corrida presidencial de 2022, o presidente Jair Bolsonaro abordou, em conversa com apoiadores, diversos temas referentes às eleições.

Bolsonaro disse que o pleito de 2022 tem grande importância pela indicação de mais dois ministros ao Supremo pelo presidente eleito logo no primeiro ano de mandato.

Bolsonaro já nomeou Kassio Nunes Marques para o lugar de Celso de Mello no ano passado e indicou em julho deste ano, André Mendonça para substituir Marco Aurélio Mello.

Em 2023, ele vai substituir, Ricardo Lewandowski (em maio) e Rosa Weber (em outubro) que completarão a idade máxima de 75 anos.

“Nas eleições do ano que vem, quem se eleger indica dois para o Supremo no primeiro trimestre de 2023. Se for um cara da minha linha vai ter quatro lá”, disse Bolsonaro

O presidente deixou um claro recado: ele disse que nesse cenário ‘mudam as coisas’. “Alguns querem que dê um cavalo de pau no Brasil, não dá para dar um cavalo de pau no Brasil”, completou.

Veja abaixo quando os atuais ministros devem se aposentar

– Ricardo Lewandowski: maio de 2023 (indicado por Lula em 2006)

– Rosa Weber: outubro de 2023 (indicada por Dilma em 2011)

– Luiz Fux: abril de 2028 (indicado por Dilma em 2011)

– Cármen Lúcia: abril de 2029 (indicada por Lula em 2006)

– Gilmar Mendes: dezembro de 2030 (indicado por FHC em 2002)

– Edson Fachin: fevereiro de 2033 (indicado por Dilma em 2015)

– Luís Roberto Barroso: março de 2033 (indicado por Dilma em 2013)

– Dias Toffoli: novembro de 2042 (indicado por Lula em 2009)

– Alexandre de Moraes: dezembro de 2043 (indicado por Temer em 2017)

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