O presidente Jair Bolsonaro reafirmo durante a Cúpula do Clima, nesta quinta (22) os compromissos assumidos em carta enviada ao presidente norte-americano Joe Biden.
Entre os compromissos estão, o de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030 e reduzir as emissões de carbono em 37% até 2025 e zerá-las até 2050.
Bolsonaro destacou a importância da ajuda com recursos de outros países para que o Brasil consiga atingir seus objetivos. “Estamos, reitero, abertos à cooperação internacional.”
“Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental podermos contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas.”
O presidente estava cercado de ministros e assessores durante sua fala, em um salão no Palácio do Planalto. Ao lado direito, tinha o titular do Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na esquerda na mesa, o chanceler Carlos Alberto França e o Ministro Chefe da Casa Civil, o general, Eduardo Ramos.
Participam da reunião 40 mandatários, como Xi Jinping (China), Emmanuel Macron (França), Angela Merkel (Alemanha), Boris Johnson (Reino Unido) e Vladimir Putin (Rússia), entre outros.
Confira o discurso do presidete:
Discursos de outros líderes na Cúpula do Clima
O anfitrião do evento, Joe Biden afirmou que até o fim da década os Estados Unidos pretendem cortar pela metade as emissões de carbono.
“Nós devemos investir em energia limpa. Vamos nos unir por um futuro mais sustentável desde agora”, afirmou. “Os cientistas nos dizem que essa década é decisiva para evitarmos problemas mais graves por causa do clima.”
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, declarou que é preciso união de todos os países porque o mundo está à beira do abismo.
O presidente Russo, Vladimir Putin, convidou todos os países para projetos de combate às alterações climáticas e afirmou que a Rússia está pronta para oferecer uma ampla gama de programas conjuntos na esfera climática. Além disso, relatou a realização russa de redução das emissões de gases de efeito estufa.
O líder chinês Xi Jinping disse que seu país vai trabalhar ao lado dos Estados Unidos na busca da redução de emissões de carbono.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que a busca deve ser de todos os países e é preciso reduzir as emissões de carbono no mundo em 78%.
O primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga falou que o país já investiu US$ 11 bilhões para eliminar o uso de carbono. “Descarbonização não é trabalho de uma só nação.”
O Canadá prometeu reduzir suas emissões até 2030 em 40%.
Para Angela Merkel a União Europeia será neutra em carbono em 2050, e até 2030 terá diminuído a quantidade em 55%, na comparação com os nível de 1990.
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