O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou sua conta oficial no X para fazer publicações criticando o bloqueio da plataforma no Brasil.
“Parabenizo a todos pela pressão que fazem as engrenagens circular na defesa da democracia no Brasil. Desistir não é uma opção e os senhores é que alimentam um futuro próspero a nosso país. Nos últimos dias, os brasileiros testemunharam acontecimentos que lançaram ainda mais luz sobre os graves retrocessos à liberdade no Brasil”, escreveu.
Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro afirmou que a decisão de bloquear o X foi “censura prévia, prática vedada pela Constituição e uma grave violação de direitos fundamentais”.
“O X foi banido por questionar decisões judiciais que exigiam não só a remoção pontual de postagens, mas a exclusão permanente de perfis. Isso é censura prévia, prática vedada pela Constituição e uma grave violação de direitos fundamentais. Pior: ao banir a maior rede social do país, não foi uma empresa que foi punida, mas milhões de brasileiros, privados do acesso livre à informação e do direito de se expressar”, completou.
O ex-presidente também cita outros episódios. Segundo ele, “o mesmo ministro” censurou a Folha de S.Paulo, impedindo-a de publicar uma entrevista com Filipe Martins, que ficou preso por mais de 6 meses sem julgamento sob a alegação de ter feito uma viagem com Bolsonaro no fim do mandato. “O mesmo ministro transformou uma discussão banal sobre uma fila de aeroporto em um ‘atentado à democracia’, tornando uma família ordeira e cumpridora da lei parte de um inquérito sem qualquer justificativa legal”, acrescentou.
Bolsonaro também ressaltou que a Starlink, outra empresa de propriedade do empresário sul-africano Elon Musk, “foi punida arbitrariamente” e afirmou que a Justiça agiu seletivamente.
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