Nesta quarta (15), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a questão do marco temporal, que está sendo discutida no STF, e afirmou que terá que “tomar uma decisão” se a Corte aprovar o novo marco.
A declaração foi dada ao participar de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
A tese do marco temporal define que os povos tradicionais indígenas só poderiam reivindicar terras que já estavam ocupadas à época da promulgação da Constituição, em outubro de 1988.
O relator do caso é o ministro Edson Fachin, que votou contra a tese, o que poderia aumentar o número de terras destinadas aos indígenas.
Bolsonaro afirmou que, se o novo marco temporal for aprovado, o Brasil será enterrado.
“Fachin votou pelo novo marco temporal. Não é novidade. Trotskista, leninista […] Mas sabemos, se perdermos, eu vou ter que tomar uma decisão, porque eu entendo que esse novo marco temporal simplesmente enterra o Brasil”, declarou Bolsonaro
Bolsonaro também falou sobre a decisão do STF a respeito do passaporte de imunizante para viajantes que vierem do exterior.
“Enfrentamos uma batalha nesta semana com nosso prezado advogado geral da União, com 1 ministro do Supremo dando liminares que não estavam de acordo com ordenamento constitucional. Nosso prezado AGU soube contra-argumentar, entrar com recurso e chegamos naquilo que era lógico. O imunizante quem quer tomar toma. Quem não quer é o direito dele. Isso chama-se liberdade” declarou