Bolsonaro diz “Mundo já começa a ter dificuldades em alimentos”

Nesta quarta-feira (20), durante um evento de entrega de entrega de títulos de propriedade rural em Rio Verde, Goiás, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a questão dos alimentos no mundo.

De acordo com ele, apesar das dificuldades encontradas por outros países, o Brasil “desponta” como uma solução.

Em seu discurso, o presidente garantiu que as pessoas não ficarão sem alimentos.

“Dizer a vocês que o mundo já começa a ter dificuldades em alimentos e o Brasil cada vez mais desponta para essa solução. Você pode ficar sem muita coisa, mas sem alimento ninguém fica. Devemos esse trabalho a pujança do nosso negócio do campo a todos vocês” ressaltou.

Bolsonaro também falou sobre o encontro que teve com a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala.

“Ela veio pedir para nós alimentos. Nós não temos estoques. Eu aproveitei dado a influência que ela tem [e pedi] que não deixe que o fluxo de fertilizantes seja interrompido em qualquer lugar do mundo. Pedi para ela também que o preço dos fertilizantes não suba como estão subindo” apontou.

O presidente ainda voltou a lembrar que o “homem do campo não parou mesmo durante a pandemia”.

“Sem segurança alimentar, o país não tem como prosperar. O homem do campo não parou mesmo durante a pandemia. Aumentou a produtividade daquilo que vocês produzem. Vocês estão de parabéns, além da segurança alimentar, garantiram divisas para o Brasil” pontuou.

Navios trazem fertilizantes da Rússia para o Brasil

Pelo menos 24 navios transportando fertilizantes da Rússia para o Brasil devem chegar aos portos do país nas próximas semanas. A soma das cargas se aproxima de 680 mil toneladas.

De acordo com a Reuters, 11 dos 24 navios já deixaram os portos, incluindo São Petersburgo e Murmansk. A agência teve acesso a dados compilados pela Agrinvest Commodities. A maior parte carrega cloreto de potássio, fundamental nos campos de soja e milho.

Os agricultores brasileiros ocupam o primeiro lugar na produção mundial de soja e a terceira colocação na colheita de milho. Respectivamente, essas safras devem atingir 125 milhões de toneladas e 114 milhões de toneladas, conforme as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

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