Presidente eleito confirmou o nome do ministro por meio de sua conta no Twitter nesta terça (20). Rosário comanda o Ministério da Transparência e CGU desde junho de 2017.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta terça-feira (20) que Wagner Rosário será o ministro da Controladoria-Geral da União em seu governo.
Bolsonaro confirmou o nome do ministro por meio de sua conta no Twitter, logo após desembarcar em Brasília. O presidente e Rosário tinham um encontro marcado na base aérea da capital federal.
Jair M. Bolsonaro✔@jairbolsonaro
Informo a indicação do Senhor Wagner de Campos Rosário como Ministro da Controladoria Geral da União. Bom dia a todos!
Rosário é o atual ministro da Transparência e CGU e permanecerá no cargo. Até o momento, ele é o primeiro ministro do governo de Michel Temer que permanecerá na gestão de Bolsonaro.
Criada em 2003, atualmente a CGU tem status de ministério e responde por ações de controle interno do governo, a fim de prevenir e combater corrupção, incentivar a transparência na gestão e defender o patrimônio público.
Perfil
Wagner Rosário, que é natural de Juiz de Fora (MG), é auditor Federal de Finanças e Controle desde 2009. Ele também já trabalhou como oficial do Exército.
O ministro tem graduação em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras (Aman) e mestrado em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha.
Rosário escreveu trabalhos acadêmicos como a tese “O papel do controle interno na luta contra a corrupção, com ênfase na investigação conjunta desenvolvida no Brasil e na Espanha”. O trabalho foi publicado em 2016.
Conforme o site da CGU, Rosário foi o primeiro servidor de carreira a assumir o cargo de secretário-executivo e de ministro da pasta.
Durante o governo Temer, ele atuou como substituto entre junho de 2017 e junho de 2018, quando foi efetivado na função de ministro pelo atual presidente da República.
Saiba abaixo os ministros já anunciados
- Onyx Lorenzoni, deputado (Casa Civil);
- Paulo Guedes, economista (Economia);
- Augusto Heleno, general (Segurança Institucional);
- Marcos Pontes, tenente-coronel (Ciência e Tecnologia);
- Sérgio Moro, ex-juiz federal (Justiça);
- Tereza Cristina, deputada (Agricultura);
- Fernando Azevedo e Silva, general (Defesa);
- Ernesto Araújo, diplomata (Relações Exteriores).
Por: Guilherme Mazui, G1 — Brasília