Bolsonaro afirma que não vai comparecer à posse de Boric no Chile

Brasil também não deve manda representante para posse de Xiomara Castro em Honduras; os dois presidentes eleitos são de esquerda

O  presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que não irá à posse do novo presidente do Chile, Gabriel Boric, que ocorrerá em 11 de março. Bolsonaro disse que não iria entrar em detalhes da sua decisão para não criar “problemas”. Além disso, o Brasil não deve enviar representantes para a posse de Xiomara Castro em Honduras, em 27 de janeiro.

“Não vou entrar em detalhes, porque eu não sou de criar problemas com relações internacionais, o Brasil vai muito bem com o mundo tudo, tem que ver quem é que vai na posse do novo presidente do Chile. Eu não irei”, disse Bolsonaro

Em seguida, fez a comparação com o jantar do Grupo Prerrogativas que reuniu advogados e lideranças políticas, entre elas Lula e Alckmin. O jantar foi o primeiro encontro entre os políticos após o início das tratativas para composição de uma chapa para as eleições

“É igual ao jantar em São Paulo, da democracia, patrocinado por Lula e Alckmin. Olha as pessoas que estiveram presentes, parecia que era um saidão de cadeia”, se referindo que a posse de Boric deve reunir apenas criminosos.

O esquerdista Boric foi eleito em dezembro, derrotando José Antonio Kast, da direta. O governo brasileiro só parabenizou o presidente eleito quatro dias após sua vitória.

No caso de Honduras, Xiomara é mulher do ex-presidente Manuel Zelaya, que sempre foi criticado por Jair Bolsonaro, quando o presidente ainda era parlamentar.

“No Chile, praticamente metade da população se absteve, não foi votar. E a outra metade foi votar, deu 55% para o tal do Boric e 45% pro Kast. Acabei agora há pouco, apresentar aí os cumprimentos formais ao presidente eleito do Chile e a posse será em março do ano que vem — disse Bolsonaro na live.

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