Biden sobe o tom contra Trump e chama extremismo republicano de ameaça aos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, subiu o tom contra os que ele chama de “extremistas de direita” nesta quinta-feira.

Em discurso inflamado na Filadélfia, disse que os apoiadores do ex-presidente Donald Trump “degradam a alma da nação”, “põem as instituições em risco” e “minam os valores democráticos”, nove semanas antes das eleições legislativas de novembro.

“Forças Maga estão determinadas a fazer o país retroagir — comentou Biden, referindo-se aos republicanos que aderem ao slogan “Make America Great Again” (Faça os EUA Grande de Novo) de Trump. — Retroagir a um EUA onde não há direito de escolha, de privacidade, de contracepção nem de se casar com quem se ama.

Em um evento repleto de simbolismo, o democrata de 79 anos discursou em um púlpito instalado em frente ao prédio do Independence Hall (Salão da Independência), onde a Declaração da Independência e a Constituição dos Estados Unidos foram assinadas há mais de dois séculos. O discurso foi transmitido ao vivo, em horário nobre, a partir das 20h (21h no Brasil).

Biden adotou um tom sombrio em diversos momentos de sua fala, mas também buscou oferecer uma sensação de otimismo sobre o futuro do país, pedindo aos americanos que lutem contra o extremismo.

— Esta noite eu vim aqui ao local onde tudo começou para falar claramente à nação sobre as ameaças que estamos enfrentando. Sobre o poder que temos em nossas mãos de repelir essas ameaças. E sobre o futuro incrível que pode se desenhar à nossa frente apenas se nós o escolhermos — declarou, antes de ser ovacionado. — Por muito tempo, temos reafirmado que a democracia americana está garantida, mas ela não está. Nós temos que defendê-la, protegê-la e nos mantermos firmes por ela, todos e cada um de nós.

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