Biden diz que vai seguir com esforços para endurecer regulação de armas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta segunda-feira (30) “seguir pressionando” por uma regulamentação mais rígida para o acesso a armas de fogo, algo difícil, dada a maioria democrata estreita no Congresso.

“Sempre tive vontade” de agir em relação às armas, reafirmou o presidente nesta segunda aos jornalistas, assegurando que “continuaria pressionando” os congressistas. “Não faz sentido poder comprar algo que dispara até 300 tiros”, acrescentou, em uma clara referência ao fuzil semiautomático que portava Salvador Ramos, o atirador morto em Uvalde.

A Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que garante o direito de possuir armas de fogo, “nunca foi absoluta”, acrescentou o presidente, 79, para afirmar que certos tipos de armas foram excluídos em algum momento.

– Em busca de um acordo –

Congressistas democratas e republicanos trabalharam no fim de semana para tentar chegar a um acordo neste tema, sobre o qual Joe Biden não conseguiu legislar até agora. 

Segundo relatos, os esforços se concentram na possibilidade de promover leis que aumentem a idade legal para comprar armas ou permitam que a polícia as apreenda de pessoas consideradas perigosas, mas não na proibição total da venda de fuzis como o usado em Uvalde ou em Buffalo, Nova York, 10 dias antes.

AGENDA RECENTE DE BIDEN

Biden, que visitou neste domingo a localidade de Uvalde, no estado do Texas (sul), e passou várias horas com os familiares das vítimas do ataque a tiros que resultou em 21 mortes, disse que “a dor era palpável”.

Na última terça-feira, 19 crianças e duas professoras foram assassinadas na escola de primária Robb quando um rapaz de 18 anos atirou contra elas, em mais um episódio do pesadelo recorrente de massacres escolares nos Estados Unidos.

Durante a visita a Uvalde, Biden ouviu muitas vozes que pediam: “Façam alguma coisa!”. “Vamos fazer. Vamos fazer”, respondeu o mandatário.

Ataque a tiros em hospital nos EUA deixa quatro mortos

Um ataque a tiros em um hospital na cidade de Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidos, deixou pelo menos quatro mortos nesta quarta-feira (1°). Entre as vítimas, está o próprio atirador.

O capitão da polícia de Tulsa, Richard Meulenberg, disse à ABC que “quatro pessoas (foram) baleadas e mortas. Uma morreu depois de deixar o local para tentar obter ajuda médica, e uma dessas quatro é o nosso suspeito (de ser atirador)”. Ele acrescentou que várias pessoas ficaram feridas e que o complexo médico se encontrada em uma “cena catastrófica”.

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