Aviões dos EUA chegam ao Brasil com helicópteros para simulação de guerra

Dois aviões do tipo C-17 Globemaster, um dos maiores modelos do mundo, aterrissaram ontem (21) no Brasil trazendo dos Estados Unidos soldados e um helicóptero em cada Boeing. De acordo com a FAB , os helicópteros e os 50 soldados foram ao Mato Grosso do Sul para participar de um treinamento para simulação de uma guerra.

Os exercícios incluem missões de ataque, reconhecimento aeroespacial, infiltração aérea, busca e salvamento em combate, dizem os militares. Os exercícios ocorrerão até o dia 3 de setembro, quando 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria participarão do treinamento em Campo Grande, capital sul-mato-grossense.

Militares do Exército Brasileiro e do Exército dos Estados Unidos participaram, na primeira quinzena de agosto, do chamado Exercício de Planejamento de Inteligência na Carta, no Comando Militar do Oeste (CMO). Coordenada pelo Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste (CMO), a atividade teve o objetivo de criar um ambiente de treinamento de ação decisiva com foco no suporte de inteligência.

Em nota emitida nesta segunda (23) pelo Exército Brasileiro, o exercício contou com a participação de uma delegação composta por integrantes do Exército Sul dos EUA, Centro de Lições Aprendidas do Exército, Comando de Doutrina e Treinamento do Exército e da 470ª Brigada de Inteligência Militar.

No exercício, foram desenvolvidas atividades para conter redes de ameaças; prover segurança de fronteira; aumentar a prontidão da função de combate inteligência por meio do compartilhamento de melhores práticas; e executar ações baseadas em um cenário fictício, envolvendo ameaças em diversos campos, como, por exemplo, o cibernético, o informacional, o econômico, o diplomático, e o de força regular e irregular, entre outras.

O chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, General de Brigada Valério Luiz Lange, destacou a importância das operações de inteligência para a multiplicação do poder de combate em situações de guerra e não guerra, assim como o ineditismo desse tipo de exercício como forma de treinar a interoperabilidade entre os exércitos do Brasil e dos EUA.

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