Aras não vê crime de Bolsonaro em inquérito sobre ataque ao TSE divulgado e pede arquivamento do caso

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF o arquivamento do inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) que investigava o suposto vazamento de dados sigilosos de uma investigação envolvendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O PGR disse ainda que a investigação que o chefe do executivo vazou não tramitava reservadamente dentro da PF e nem tinha segredo de justiça.

Em manifestação assinada nesta quinta-feira (17), Aras diz que o  inquérito da Polícia Federal sobre o ataque hacker, ainda que fosse tratado com sigilo pelos delegados da corporação, não era protegido por uma decisão judicial que decretasse expressamente o sigilo do procedimento. Para o PGR, sem uma decisão judicial que decretasse o sigilo dos documentos, não é possível acusar Bolsonaro ou o deputado Filipe Barros de terem vazado dados de forma criminosa.

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