Após sessão invadida, Câmara adia votação de parecer do voto impresso auditável

A comissão especial para analisar a PEC do voto impresso auditável, na Câmara dos Deputados, adiou nesta sexta (16) a votação do parecer favorável do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), sobre a proposta.

A decisão foi anunciada pelo presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), em meio a protestos de deputados oposicionistas que defendiam que a votação fosse feita nesta sexta.

“Essa é uma prerrogativa do relator, conforme o artigo 57, inciso 11, do regimento interno. Eu concedo o prazo para o relator fazer ajustes no texto até a próxima sessão ordinária”, disse Martins, encerrando a reunião.  

O deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA), titular da comissão e partidos contrários à PEC garantiram uma autoconvocação dos trabalhos do colegiado na véspera do recesso parlamentar.

Os parlamentares se articulavam para tentar derrubar o projeto e impedir que o voto impresso siga para análise do plenário.

A sessão aconteceu de forma presencial e remota, e transcorreu com problemas técnicos. O presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), chegou a dizer que o sistema estava “sendo invadido” e, por isso, havia o registro de quedas na transmissão e de lentidão no sistema de votação.

“A secretaria me informa que o sistema está sendo invadido por alguém que conseguiu a senha. Eles disseram que conseguiram identificar e conseguiram estancar”, disse o presidente deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR).

Nas redes sociais, o relator postou vídeo onde hacker afirma como é fácil invadir o sistema do TSE.


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