Após pedido do TSE, YouTube suspende pagamentos a canais conservadores

O YouTube confirmou na quinta (26) que suspendeu pagamentos a produtores de conteúdo de 14 canais, após decisão do TSE sobre disseminação de notícias falsas.

“Em cumprimento à decisão do Tribunal Superior Eleitoral de 16 de agosto, o YouTube informa que já suspendeu o acesso à receita atribuída aos responsáveis pelos 14 canais indicados pelo TSE”, afirmou a plataforma em nota.

A decisão do TSE atingiu os influenciadores:

Allan Dos Santos (Terça Livre),
Oswaldo Eustáquio,
Alberto Junio da Silva (Giro de Notícias),
Adilson Dini (Ravox),
Alan Lopes,
Bárbara Destefani (Te atualizei),
Camila Abdo (Direto aos Fatos),
Emerson Teixeira,
Fernando Lisboa da Conceição (Vlog do Lisboa),
Marcelo Frazão de Almeida e
Roberto Boni (Canal Universal).

Na semana passada, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou que as plataformas digitais YouTube, Twitch, Twitter, Instagram e Facebook suspendessem o repasse de valores obtidos por meio da exibição de propagandas para pessoas e páginas que estariam propagando notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

De acordo com a decisão, os valores que seriam pagos pelas redes sociais a esses canais, páginas e sites ficarão indisponíveis, depositados em uma conta judicial até o fim das investigações.

Por enquanto os canais vão continuar no ar.

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