Confira os canais que o Telegram deverá acompanhar a pedido de Alexandre de Moraes

Entre os 100 maiores canais está o do presidente Jair Bolsonaro (1,2 milhão de inscritos) e de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro (105.673) e o vereador Carlos Bolsonaro (87.947). A família Bolsonaro ganhou 128 mil seguidores no Telegram em 3 dias, de 6ª feira (18/03) a domingo (20/03), de acordo com o Poder 360.

Os maiores canais

Jair Bolsonaro lidera a lista, seguido do “dicas do Telegram” e um canal dedicado ao Big Brother Brasil. Logo abaixo, em 4º e 5º, livros em PDF e O Primo Rico, canal de coaching.

Os canais de Carla Zambelli, Kim Paim, Brasil Paralelo, Padre Paulo Ricardo, Questiona-se e Bernardo Kuster, também estão no ranking dos 100 canais com mais acesso do Brasil.

Confira a lista dos 10 primeiros

Confira a lista completa

Após ordem de Moraes, Telegram bloqueia dois perfis atribuídos ao jornalista Allan do Santos

O aplicativo de mensagens Telegram bloqueou dois perfis atribuídos ao jornalista Allan dos Santos

Os perfis se chamavam “Liberdade de Expressão”, com mais de 4 mil inscritos, e “Guerra de informação”, com 2,6 mil inscritos.

Em um dos perfis havia a seguinte mensagem: “Sabe quando vamos parar? Nunca. A liberdade foi dada por Deus”. No outro, que apresentava a foto do jornalista, havia uma mensagem para segui-lo nas redes sociais.

Na última sexta (18), o ministro Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio do Telegram em razão de o aplicativo não ter cumprido ordem judicial relacionada ao combate à suposta desinformação.

No fim de semana, o Telegram informou ter adotado as medidas previstas, e Moraes liberou novamente o funcionamento do aplicativo de mensagens.

Mensagem do presidente Bolsonaro derrubada após decisão do STF continua circulando no Telegram

Diante da derrubada da publicação do canal do presidente Bolsonaro, usuários passaram a compartilhar a mesma mensagem, com os mesmos links.

YouTube diz que vai remover vídeos com supostas informações falsas sobre eleições de 2018 

Segundo a plataforma, serão derrubados vídeos com “informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados”.

Essa regra já havia sido adotada pelo YouTube para vídeos publicados após as eleições dos Estados Unidos, em 2020, e da Alemanha, em 2021. “Agora, ela será aplicada às eleições presidenciais brasileiras de 2018”, explica a empresa.

Telegram, WhatsApp e TikTok na mira do Ministério Público Federal

O Ministério Público Federal (MPF), enviou no domingo (20/03), um ofício aos advogados do Telegram para que informem quais políticas de enfrentamento estão adotando em relação a práticas de desinformação e violência digital no Brasil. O aplicativo tem até 10 dias para responder.

Entre os pedidos estão:

  • apresentar os 3 últimos relatórios de transparência com foco em dados produzidos a partir da operação da plataforma no Brasil;
  • apresentar a versão atualizada de uso, em língua portuguesa, informando o caminho pelo qual seus usuários podem acessá-los;
  • prestar informações detalhadas sobre quais condutas que, se praticadas por usuários, violam seus termos de uso;
  • informar quais providências podem ser e vem sendo adotadas pela plataforma, quando detectadas condutas que violam os termos de uso;
  • prestar informações sobre providências que vem adotando para mitigar produção e circulação de conteúdo de desinformação, como as que envolvem a pandemia de covid-19;
  • informar os investimentos que a plataforma realizou nos últimos 3 anos para detectar e mitigar práticas de produção e circulação de conteúdos de violência digital com foco no Brasil;
  • informar detalhadamente sobre a disponibilidade de canal de denúncia de práticas violadoras de seus termos de uso;
  • e informar o número de empregados que, no Brasil, respondem pela análise do que for denunciado pelos usuários no país.

Nem o WhatsApp e o TikTok ficaram de fora da sanha de controle dos procuradores. As exigências que os aplicativos devem cumprir são:

  • providências que essas redes sociais estão tomando para firmar parcerias, convênios entre outras formas de relação com o poder público e a sociedade civil para combate a práticas de desinformação e violência no mundo digital;
  • soluções tecnológicas que vem adotando para mitigar perfis que fazem disparo em massa;
  • e informar o número de empregados que, no Brasil, respondem pela análise do que for denunciado por brasileiros.

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