Após ser descrita como “honestíssima” pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a chamar o ex-vice de seus dois mandatos no Planalto de “golpista” e afirmou que não pretende mais “debater com este senhor”.
Na carta publicada em seu site, a petista disse ainda que Temer, que a sucedeu após ela sofrer impeachment, articulou “uma das maiores traições políticas dos tempos recentes”.
Dilma disse que sua dificuldade de “articulação com o Congresso”, motivo ao qual Temer atribui a seu impedimento, não é crime passível de afastamento do cargo, e afirmou que sua distância do Legislativo se devia à sua “integral rejeição” ao deputado federal Eduardo Cunha, então presidente da Câmara.
Em nota enviada via assessoria a respeito das críticas endereçadas a ele por Dilma, Temer afirmou que “é tão desarrazoada a manifestação que não merece resposta”.