Após derrota no primeiro turno, Esquerda incendeia as ruas da França. Macron apela para união da esquerda

Na noite deste domingo (30), vídeos que mostram vários atos de vandalismo em diferentes partes da França. A ação de grupos de esquerda mostram a revolta pela vitória expressiva do partido Reagrupamento Nacional (RN) no primeiro turno das eleições.

Liderado por Marine Le Pen, a sigla de direita teve vitória nas urnas com mais de 35% dos votos.

De acordo com o site Times Now World, um dos pontos que registrou ataques de esquerdistas foi o subúrbio de Bobigny. Os militantes chegaram a fechar uma via e colocaram fogo em vários objetos.

Outros motins foram registrados também em Paris e Lyon. Os manifestantes estão acendendo fogueiras, erguendo barricadas e lançando bombas de fumaça contra o resultado das eleições.

Assista:

Macron apela para união da esquerda para derrotar a direita no 2º turno das eleições

Neste domingo (30), o presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo por “uma união ampla, claramente democrática e republicana” contra a extrema-direita no segundo turno das eleições legislativas, após a vitória esmagadora do partido liderado por Marine Le Pen no primeiro turno.

“Diante do Reagrupamento Nacional (RN), é hora de uma união ampla, claramente democrática e republicana para o segundo turno” disse o presidente francês à agência de notícias AFP após saber da vitória da direita com mais de 35% dos votos.

As palavras de Macron são interpretadas como um apelo para que os candidatos que ficaram em terceiro lugar nos diferentes distritos eleitorais peçam votos para impedir a vitória do RN.

Apelos semelhante foram feitos pelos líderes dos partidos Os Ecologistas e Lugar Público, Marine Tondelier e Raphael Glucksman, respectivamente.

Macron elogiou o alto comparecimento popular às urnas, com mais de 65% das pessoas aptas a votar.

“O alto índice de participação no primeiro turno mostra a importância desta eleição para todos os nossos compatriotas e a vontade de esclarecer a situação política. A democracia nos compromete com isso “disse o presidente francês.

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