Após a aprovação do Parlamento russo nessa terça-feira (22/02) ratificando os decretos de Vladimir Putin reconhecendo a independência das Repúblicas separatistas no leste da Ucrânia que também permitiu o envio imediato de forças de manutenção de paz para região, a Alemanha reagiu.
O chanceler alemão Olaf Scholz colocou a certificação do gasoduto Nord Stream 2, da Rússia para a Alemanha, sem definição até segunda ordem. A medida é, de longe, a mais contundente em relação as sanções anunciadas contra a Rússia até esse momento.
“Devemos reavaliar a situação, em particular em relação ao Nord Stream 2”, disse Scholz em entrevista coletiva em Berlim.
O gasoduto, construído para levar gás da Rússia para a Alemanha através do Mar Báltico, foi concluído, mas ainda não obteve aprovação regulatória.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse ao Parlamento que sancionou cinco bancos russos e três executivos de “alto patrimônio líquido”, congelando seus ativos na Grã-Bretanha e cortando transações financeiras com eles.
“Esta é a primeira parcela, a primeira barragem, do que estamos preparados para fazer”, disse Johnson.
Em uma declaração conjunta, a presidente da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho, Charles Michel, chamaram a assinatura dos decretos “uma violação flagrante do direito internacional”.