Absurdo: Mídia do Regime Lula fala em PRISÃO de Bolsonaro após feriado

Injustamente sentenciado a 27 anos e três meses o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser holofote na mídia do regime Lula.

A partir desta sexta-feira, 7, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) examina os recursos apresentados pelas defesas de Bolsonaro e seus aliados.

O julgamento ocorrerá em ambiente virtual e vai ocorrer até o dia 14 de novembro.

Ministros apontam que uma eventual ida de Bolsonaro para a penitenciária federal da Papuda, em Brasília, dependeria, a rigor, da existência de um espaço que possa oferecer essas condições ao ex-presidente. A peninteciária poderia, por exemplo, abrigá-lo em uma cela especial em uma ala reservada.

Autoridades do governo do Distrito Federal vêm tentando evitar a eventual ida de Bolsonaro para a Papuda. A definição, no entanto, caberá ao relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a Globo a avaliação é que um espaço na Polícia Federal, a exemplo da sala que abrigou Lula após a condenação na Lava-Jato, seria uma das opções mais apropriadas. O local onde o petista ficou preso possuía comodidades como TV, frigobar, ar-condicionado e um banheiro exclusivo.

Integram no julgamento os ex-ministros Walter Braga Netto, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o deputado federal Alexandre Ramagem e o ex-ajudante de ordens do Palácio do Planalto, o tenente-coronel Mauro Cid.

Apesar de a análise dos recursos durar formalmente uma semana, o julgamento pode concluir-se muito antes. Como relator da ação, Alexandre de Moraes será o primeiro a registrar seu voto ainda na sexta-feira. Os restantes (Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Flávio Dino) poderão inserir seus votos em seguida.

Especula-se que a maioria se forme entre segunda-feira, 10, e terça-feira, 11.

Contudo, o ministro Luiz Fux pode adiar a decisão que pode levar a prisão de Bolsonaro. Conforme seu posicionamento no julgamento, Fux deverá declarar a inocência de Bolsonaro e acolher as solicitações da defesa do ex-mandatário. Retardar o voto até a próxima sexta-feira, 14, representaria uma estratégia para impedir a injusta detenção de Bolsonaro antes do feriado da Proclamação da República.

A demora no recurso proporcionaria tempo para que parlamentares intensificassem a pressão pelo PL da Anistia, paralisado na Câmara dos Deputados há dois meses. O PL quer retomar a pressão pelo avanço do projeto antes mesmo da prisão do ex-presidente.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde agosto.

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