Turquia confirma conversas entre Rússia e Ucrânia na terça (29) em Istambul
A próxima rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia será realizada em Istambul na terça-feira (29), segundo a presidência da Turquia. A Nova rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia ocorre presencialmente nos dias 29 e 30 de março
Um comunicado da Diretoria de Comunicações da Presidência turca disse que, após um telefonema neste domingo (27), o presidente turco, Tayyip Erdogan, e o presidente, russo Vladimir Putin, “concordaram que a próxima reunião das delegações russa e ucraniana será realizada em Istambul”.
Erdogan reforça necessidade de cessar-fogo
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse ao líder russo, Vladimir Putin, em um telefonema neste domingo, que é necessário um cessar-fogo e também melhores condições humanitárias após a invasão da Ucrânia por Moscou.
Ataques contra Lviv continuam e atingiram depósito de petróleo e uma instalação de defesa, diz governador
As explosões que foram ouvidas na cidade de Lviv foram um dos impactos de ataques russos a depósitos de petróleo e instalações de defesa perto da cidade, de acordo com o governador.
O prefeito da cidade afirmou que ninguém morreu nos ataques.
Mais Dois ataques de foguetes atingiram a cidade ucraniana de Lviv neste sábado, ferindo cinco pessoas, afirmou o governador da região, Maksym Kozytskyy, depois de autoridades locais terem dito a moradores para buscarem abrigo após explosões nos arredores da cidade.
“Houve dois ataques de foguetes dentro dos limites de Lviv”, disse Kozytskyy em um post online.
Mais cedo, ele havia informado três fortes explosões na parte leste de Lviv.
Testemunhas da Reuters disseram ter visto fumaça escura na região nordeste da cidade.
Prefeito de Lviv pede defesa aérea para Ucrânia após mísseis russos atingirem cidade
O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, pediu defesa aérea da Ucrânia depois que uma série de mísseis russos atingiu uma instalação de armazenamento de combustível e um local de infraestrutura militar na cidade ucraniana ocidental no sábado.
“Nós não sabemos os alvos dos mísseis russos, que foram lançados da cidade de Sebastopol hoje. E muitas vezes hoje eles atingem não apenas Lviv, mas também outros locais em nosso país.
Estamos todos na mesma situação, quanto mais cedo temos armas de melhor qualidade, bem como defesa aérea, mais seguras nossas cidades e cidadãos, incluindo você”, disse Sadovyi em entrevista coletiva na noite de sábado.
Há luta no centro de Mariupol, diz prefeito
O prefeito de Mariupol, Vadym Boichenko, afirmou que a situação ainda é crítica, e que houve lutas na região central da cidade.
Os russos cercaram Mariupol há semanas, e desde então têm bombardeado a cidade.
Neste sábado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a destruição de Mariupol é semelhante à da cidade de Aleppo, na Síria, que foi atacada por forças sírias e russas durante a guerra civil daquele país
Rússia reafirma direito de usar armas nucleares na Ucrânia
O Kremlin novamente levantou o risco do uso de armas nucleares na guerra com a Ucrânia , enquanto as forças russas lutavam para manter uma cidade-chave no sul do país.
Dmitry Medvedev , ex-presidente russo que é vice-presidente do conselho de segurança do país, disse que Moscou poderia atacar um inimigo que usasse apenas armas convencionais, enquanto o ministro da Defesa de Vladimir Putin afirmou que a “prontidão” nuclear era uma prioridade.
A Rússia tem aproximadamente 6.000 ogivas nucleares – o maior estoque de armas nucleares do mundo.
Em uma entrevista no sábado, Medvedev disse que a doutrina nuclear da Rússia não exige que um Estado inimigo use essas armas primeiro. Ele disse:
“Temos um documento especial sobre dissuasão nuclear. Este documento indica claramente os motivos pelos quais a Federação Russa tem o direito de usar armas nucleares. Existem alguns deles, deixe-me lembrá-los para você.
Número um é a situação quando a Rússia é atingida por um míssil nuclear. O segundo caso é qualquer uso de outras armas nucleares contra a Rússia ou seus aliados. O terceiro é um ataque a uma infraestrutura crítica que terá paralisado nossas forças de dissuasão nuclear. E o quarto caso é quando é cometido um ato de agressão contra a Rússia e seus aliados, que colocou em risco a própria existência do país, mesmo sem o uso de armas nucleares, ou seja, com o uso de armas convencionais”
Medvedev acrescentou que havia uma “determinação para defender a independência, a soberania de nosso país, para não dar a ninguém motivos para duvidar nem mesmo de que estamos prontos para dar uma resposta digna a qualquer violação em nosso país, em sua independência”.
Zelensky pede que Fórum de Doha aumente a produção de gás, alerta sobre a ameaça nuclear da Rússia ao mundo
O presidente da Ucrânia fez uma aparição surpresa em vídeo no sábado no Fórum de Doha, no Catar, pedindo ao país rico em energia e outros que aumentem sua produção para compensar a perda de suprimentos de energia russos. Ele também alertou para a ameaça que representa para o mundo a “gaba-se” da Rússia sobre o que poderia destruir com suas armas nucleares.
Volodymyr Zelensky pediu às Nações Unidas e às potências mundiais que o ajudem, como fez em uma série de outros discursos proferidos em todo o mundo desde o início do conflito em 24 de fevereiro. Ele comparou a destruição da cidade portuária de Mariupol pela Rússia a destruição síria e russa forjada na cidade de Aleppo na guerra síria.
“Eles estão destruindo nossos portos”, disse Zelensky. “A ausência de exportações da Ucrânia será um golpe para países em todo o mundo.”
A perda de trigo ucraniano já preocupou nações do Oriente Médio como o Egito, que depende dessas exportações.
Zelenskyy pediu aos países que aumentem suas exportações de energia – algo particularmente importante, pois o Catar é líder mundial na exportação de gás natural. As sanções ocidentais reduziram profundamente as exportações russas, que são cruciais para os países europeus.
Zelensky criticou a Rússia pelo que descreveu como uma ameaça ao mundo com suas armas nucleares, levantando a possibilidade de armas nucleares táticas serem usadas no campo de batalha.
“A Rússia está deliberando se gabar de que pode destruir com armas nucleares, não apenas um determinado país, mas todo o planeta”, disse Zelensky.
Joe Biden critica Vladimir Putin em discurso na Polônia: ‘Pelo amor de Deus, este homem não pode permanecer no poder’
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o russo Vladimir Putin “não pode permanecer no poder”.
Ele deu a declaração durante em discurso neste sábado (26) no palácio real, em Varsóvia, na Polônia, durante o qual falou sobre a guerra na Ucrânia, que foi invadida pelas forças de Moscou em 24 de fevereiro.
“Nós teremos um futuro diferente, um futuro mais brilhante arraigado na democracia e, principalmente, em esperança e luz”, disse Biden ao concluir o seu abrangente discurso. “Pelo amor de Deus, este homem não pode permanecer no poder.”
Biden disse que como resultado das sanções sem precedentes, o rublo foi quase imediatamente reduzido a escombros. A economia russa está a caminho de ser cortada pela metade. Foi classificada como a 11ª maior economia do mundo antes dessa invasão – e em breve, nem estará entre as 20 maiores.
Posteriormente falou que Putin tem a ousadia de dizer que está “desnazificando” a Ucrânia. Essa mentira não é apenas cínica. É obsceno. O presidente Zelenskyy foi eleito democraticamente. Ele é judeu – a família de seu pai foi exterminada no Holocausto nazista, completou Biden
Já o porta-voz-chefe do Kremlin rejeitou o comentário do presidente americano e afirmou que os russos escolhem quem será seu líder. Questionado sobre a declaração de Biden, Dmitry Peskov disse à agência de notícias Reuteres: “Não cabe a Biden decidir. O presidente da Rússia é eleito pelos russos”.
Durante o discurso, Biden:
- declarou que Putin não pode permanecer no poder;
- afirmou que a luta contra a guerra na Ucrânia é “a nova batalha pela liberdade”;
- e alertou a Rússia para não entrar em uma “polegada” do território da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Governo russo diz que comentários de Biden sobre Putin limitam perspectivas de reparar laços
Novos comentários do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o líder russo, Vladimir Putin, reduzem as perspectivas de reparar os laços entre os dois países, disse um porta-voz do Kremlin segundo a agência de notícias russa Tass neste sábado (26).
Biden referiu-se a Putin como “carniceiro” durante visita à Polônia, aliada da Otan, e disse não ter certeza que a Rússia estaria mudando sua estratégia na Ucrânia.
Rússia: 1ª fase da operação na Ucrânia está perto do fim
O Ministério de Defesa russo disse que a primeira fase da operação militar da Rússia na Ucrânia está quase concluída, o que move o foco para o leste ucraniano. Esse pode ser um sinal de que Moscou está mudando sua estratégia em meio a grandes perdas e uma campanha de campo de batalha paralisada.
A declaração foi feita em um pronunciamento do chefe do principal departamento operacional do Estado-Maior russo, Sergei Rudskoy. Ele sugeriu que a Rússia pode estar reavaliando suas ambições para a guerra de um mês em que não conseguiu tomar a capital Kiev, nem a estratégica e portuária Odessa ou qualquer outra grande cidade.
Após quase duas semanas de ‘ausência’, ministro da Defesa russo participa de reunião com Putin
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, voltou a ser visto na imprensa oficial russa depois de quase dois semanas de uma “ausência” que, embora tratada pelo Kremlin como algo usual, provocou uma onda de especulações sobre sua saúde e sobre seu status dentro do governo — afinal, Shoigu é considerado um dos ministros mais próximos de Putin e chegou, no passado, a ser cogitado como um eventual sucessor à frente do Kremlin.
Segundo o secretário de Imprensa, Dmitry Peskov, Shoigu participou de uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, presidida por Putin, via teleconferência, para tratar do andamento da invasão da Ucrânia, ou, como prefere o governo russo, “operação militar especial”.
“O ministro da Defesa [Sergei] Shoigu informou sobre o progresso da operação militar especial, bem como sobre os esforços militares em andamento para fornecer assistência humanitária, garantir a segurança e restaurar a infraestrutura vital nos territórios libertados — disse Peskov, citado pela Interfax. — Houve conversa detalhada sobre o processo de negociação com a Ucrânia, e eles expressaram críticas devido à lentidão do lado ucraniano.
Briefing do Ministério da Defesa da Rússia na manhã de 26 de março:
Nas últimas 24 horas, a aviação de combate da Rússia destruiu 117 instalações militares na Ucrânia.
Foram atingidos, nomeadamente, seis postos de comando, três lançadores múltiplos de foguetes, um sistema S-300, nove armazéns de munições e armamento, bem como 92 bases das subunidades do Exército ucraniano.
Além do armazém em Zhitomir, destruído por mísseis Kalibr, foi eliminado um terminal de combustível nos arredores de Nikolaev, por meio de um míssil de cruzeiro Oniks.No total, desde o início da operação militar especial, foram eliminados 267 drones, 207 sistemas de mísseis, 1.618 tanques e outros veículos blindados.
Ucrânia denuncia Rússia por usar armas de fósforo
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e outras autoridades do país voltaram a acusar a Rússia nesta quinta (24) de utilizar bombas de fósforo. Esse tipo de substância é altamente tóxica e inflamável e pode provocar desde queimaduras graves até necroses.
“Durante a madrugada, os invasores bombardearam a região de Lugansk com mísseis e bombas de fósforo. Quatro pessoas morreram e os russos danificaram ou destruíram muitas casas”, denunciou o chefe da administração regional de Lugansk, Sergey Gaidai, conforme citou a agência ucraniana Unian.
Ele ainda informou que outras seis cidades da região foram atingidas. “Os russos não conseguem penetrar com profundidade e começaram a usar armas pesadas, lançando bombas de fósforo. Infelizmente, o número de vítimas pode ser muito maior”, acrescentou Gaidai.
A substância é limitada por uma convenção internacional de 1980 assinada por vários países, inclusive pela Rússia. O uso contra populações civis ou militares dentro de área civil é proibido. Na quarta-feira (23), a Ucrânia já havia denunciado o uso de bombas de fósforo branco em Irpin e Gostomel, próximas à capital Kiev.
Fragatas Russas continuam disparando mísseis contra alvos na Ucrânia
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Operação secreta com patógenos: como laboratórios biológicos militares dos EUA chegaram à Ucrânia
O Ministério da Defesa da Rússia revelou novas informações sobre os laboratórios biológicos financiados pelos Estados Unidos no leste da Ucrânia. A revelação tem ainda mais peso diante do fato de que uma companhia ligada ao centro de pesquisa de alto risco foi fundada por Hunter Biden, filho do presidente norte-americano, Joe Biden.
Uma operação de US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 9,96 bilhões) explorando vírus considerados perigosos em pelo menos 30 laboratórios — patrocinada pelo Pentágono e três empresas privadas: esse é o programa de laboratórios biológicos dos EUA. Operando em diversas regiões, o programa emprega civis sem o escrutínio do Congresso norte-americano e que podem passar ao largo das leis devido à falta de supervisão.
O programa teve a existência confirmada por ninguém menos que a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, durante audiência em um Comitê do Senado norte-americano, em 8 de março deste ano. Apesar disso, os principais órgãos de imprensa dos EUA trataram a questão como “conspiração”.
Operação secreta com vírus
Os laboratórios biológicos são operados pelo programa militar norte-americano da Agência de Defesa para a Redução de Ameaças (DTRA, na sigla em inglês). Além disso, funcionários civis dessas companhias privadas podem operar pelos EUA e pelo governo norte-americano sob disfarce diplomático — prática utilizada pela CIA.
Há três empresas como essas em operação na Ucrânia — Metabiota Inc., Southern Research Institute and Black & Veatch, com postos-chave ocupados por ex-militares e ex-funcionários da inteligência. Em alguns casos, essas pessoas continuam na ativa.
Além do Pentágono, essas empresas operam projetos de pesquisa biológica para a CIA e outras agências de governo. De acordo com diversas fontes, a DTRA financia cerca de 15 laboratórios biológicos na Ucrânia, com dados acumulados em dez deles:
1.Laboratório Regional de Ternopol.
2.Laboratório de Diagnóstico de Kherson (Laboratório Regional de Kherson).
3.Instituto de Medicina Veterinária da Academia Nacional de Ciências Agrárias da Ucrânia.
4.Laboratório de Diagnóstico de Vinnitsa (Laboratório Regional de Vinnitsa).
5.Laboratório de Diagnóstico da Transcarpátia.
6.Laboratório de Diagnóstico de Dnepropetrovsk.
7.Laboratório Regional Estatal de Medicina Veterinária de Dnepropetrovsk.
8.Instituto de Pesquisa Epidemiológica e de Higiene do Ministério da Saúde da Ucrânia em Lvov.
9.Laboratório Regional Estatal de Medicina Veterinária de Lvov.
10.Laboratório de Diagnóstico de Lvov (Laboratório Regional de Lvov).
Empresas dos EUA ganham contratos robustos
De acordo com um acordo de 2005 entre o Departamento de Defesa dos EUA e o Ministério da Saúde da Ucrânia, o governo de Kiev está proibido de divulgar qualquer informação “sensível” sobre o programa norte-americano. Enquanto isso, a Ucrânia tem a obrigação de transferir patógenos perigosos dos laboratórios em seu território ao Pentágono para pesquisas biológicas adicionais. Em troca, os militares dos EUA têm acesso aos segredos de Estado da Ucrânia relacionados aos projetos em andamento.
No entanto, uma certa organização financiada pelos EUA, o “Centro de Ciência e Tecnologia na Ucrânia” (STCU, na sigla em inglês), foi criada no país antes mesmo do acordo em questão. Com seus funcionários dotados de status diplomático, o centro apoia oficialmente os projetos de cientistas que trabalharam anteriormente em programas soviéticos para a criação armas de destruição em massa.Nos últimos 20 anos, a SCTU canalizou US$ 285 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) em financiamento e administrou cerca de 1.850 projetos ao redor do mundo.
O trabalho foi oficialmente realizado em linha com o programa lançado em 1991 para prevenir a proliferação de armas de destruição em massa. O objetivo seria garantir a segurança e a destruição de armas nucleares,químicas e biológicas, assim como seus meios de lançamento, nos países da antiga União Soviética.
Após encontro com refugiados ucranianos na Polônia, Biden chama Putin de “açougueiro”
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontrou com refugiados ucranianos em sua visita à Polônia neste sábado (26). Ao sair do encontro, Biden falou com a imprensa e xingou Vladimir Putin ao ser questionado sobre o que ele acha da atitude do presidente da Rússia sobre a Ucrânia.
“Ele é um açougueiro”, declarou o presidente dos EUA.
Biden disse aos jornalistas que falou com crianças e ouviu delas pedidos de orações para familiares como avôs e irmãos. “Me lembro de quando se tem alguém em uma zona de guerra você reza todos os dias, não espera um telefonema”, afirmou o líder norte-americano.
Um dos questionamentos a Biden na saída do encontro com os refugiados foi sobre Mariupol, cidade portuária da Ucrânia que é um dos principais alvos dos ataques das forças russas.
“Eles não têm mais nada lá, é inacreditável”, afirmou Biden.
O Kremlin respondeu a declaração de Biden informando que o novo comentário do presidente dos EUA “diminui a possibilidade de reparar relações”.
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