IRÃ DISPARA MÍSSEIS E TENTA ATINGIR CONSULADO AMERICANO EM ERBIL, NO IRAQUE
De acordo com as informações disponíveis, 6 mísseis balísticos disparados pelo Irã contra Erbil no Iraque alcançaram áreas vazias no aeroporto e nas proximidades do consulado dos EUA na cidade. Parece ter sido uma demonstração de força do Irã em resposta à morte de 2 oficiais iranianos em Damasco.
A geolocalização feita com base em vídeos do lançamento dos mísseis confirma que a origem foi a base militar iraniana de Khasabad, na região de Tabriz. O governo iraquiano confirmou que não há feridos e que os 6 mísseis atingiram áreas vazias.
Rússia fecha cerco a Kiev e explosões são ouvidas; capital está sitiada, diz Ucrânia
Os subúrbios de Kiev, capital da Ucrânia, foram bombardeados durante a madrugada de hoje. Em meio aos ataques, sirenes de emergência soaram por um longo período em várias regiões próximas à cidade e também em outros municípios, como Lviv, Cherasky e Kharkiv. O assessor da presidência ucraniana, Mikhailo Podolyak, afirmou que a capital “está sitiada”.
De acordo com o Serviço de Inteligência britânico, as tropas russas estão a cerca de 25 quilômetros de Kiev. Ao redor da capital, as cidades de Kharkiv, Chernihiv, Sumy e Mariupol seguem cercadas pelos Exército russo.
RÚSSIA DIZ QUE ENVIO DE EQUIPAMENTOS MILITARES SÃO ATO PERIGOSO E ALVOS LEGÍTIMOS
“Alertamos os Estados Unidos que a entrega de armas que estão orquestrando de uma série de países não é apenas um ato perigoso, mas também transforma esses comboios em alvos legítimos” alertou o vice-primeiro-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, em uma entrevista com o canal de televisão Pervy Kanal.
As entregas de armas do Ocidente têm sido realizadas em operações envoltas em segredo. Alguns embarques estão sendo coordenados por meio de centros logísticos na Romênia e na Polônia, que tem grande interesse em que a Ucrânia se proteja da Rússia.
Neste sábado, o jornal Washington Post noticiou que os EUA estão trabalhando com os aliados europeus para disponibilizar sistemas de defesa aérea “mais sofisticados” e outras armas à Ucrânia. O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que os EUA estão comprometidos em armar Kiev com “os tipos de recursos que sabemos que os ucranianos precisam e estão usando muito bem’.
EUA anuncia envio de US$ 200 milhões em armas e equipamentos à Ucrânia
Serão enviados ao país europeu sistemas anti-blindagem, antiaéreos e armas.
A decisão eleva o total da ajuda americana para US$ 1,2 bilhão desde janeiro de 2021, segundo a agência. O número passa dos US$ 3 bilhões se considerado o apoio desde 2014 – quando a Rússia anexou a Crimeia
EUA pedem ao Brasil vai aumentar produção de petróleo por causa da guerra
A secretária de energia do governo americano, Jennifer Granholm, fez o pedido ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante conversa por videoconferência na última quinta-feira
Albuquerque admitiu que o forte “desbalanceamento” entre oferta e demanda, intensificado na guerra na Ucrânia, pode ir além do aumento de preços, e provocar desabastecimento de mercados. “Talvez não tenha diesel para atender a demanda de todos os países”, disse.
Porta-voz da ONU condena Meta por incentivar discurso de ódio contra militares da Rússia, ‘Inaceitável’
Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a empresa Meta por permitir que usuários usem uma linguagem de ódio contra militares russos nas suas plataformas de Facebook e Instagram
“Creio que você pode ter visto nossos colegas de direitos humanos expressando sua preocupação. Eles disseram que levantariam a questão diretamente com a companhia envolvida. Posso lhes dizer, do nosso ponto de vista, somos claramente contra todo o tipo de discurso de ódio, todos os apelos à violência. Esse tipo de linguagem é simplesmente inaceitável, venha de onde venha”, disse Dujarric na ONU na sexta-feira (11)..
OCIDENTE ABANDONA UCRÂNIA
Ponto em comum entre os três líderes que foi acentuado no discurso dos envolvidos: Nem a Europa e nem os Estados Unidos estão em guerra com a Rússia
Guerra na Ucrânia racha ocidente e opõe países ricos e emergentes pois líderes se demonstram fracos
‘Não estamos em guerra com a Rússia, estamos apoiando a Ucrânia’, diz Macron
UE deve eliminar combustíveis fósseis russos até 2027, diz Ursula Von der Leyen
“Eu quero ser claro: nós vamos nos certificar de que a Ucrânia tenha armas para se defender contra a invasão das tropas russas. Nós vamos enviar dinheiro, comida e ajuda para salvar o povo ucraniano. Vamos continuar juntos com nossos aliados na Europa para enviar uma mensagem certeira: vamos defender cada polegada do território da Otan, com todo o poder. Não vamos lutar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia. Um confronto entre a Otan e a Rússia seria uma Terceira Guerra Mundial” declarou. Biden
Zelensky afirmou que não vê “que haja coragem dos membros da OTAN de se juntarem em torno da Ucrânia”.
EUA e europeus tentam adotar declarações contra Rússia em organização e encontram resistência de Brasil e outros membros
Sanções antirrussas não resolverão problemas e vão dificultar solução política, diz Pequim
Japão não acata pedido de sanções e mantém importação de gás natural e petróleo russos
Turquia rechaça pressão da Otan por sanções e mantém diálogo com a Rússia
Tropas russas estão a menos de 25 km de Kiev
Tropas russas avançaram neste sábado (12) ainda mais em direção à Kiev e estão a menos de 25 km da capital ucraniana. A informação é de um relatório do serviço de inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido, que enviou aviões com equipamentos médicos e ajuda humanitária à Ucrânia.
Ao longo desta madrugada, explosões e tiros foram ouvidos nos arredores da cidade, e casas em uma cidade vizinha foram registradas em chamas na cidade vizinha de Moschun.
Por conta do avanço, os planos de evacuação da população de Kiev e dos arredores ao longo deste sábado ficaram comprometidos. Na cidade de Donetsk, autoridades locais também disseram que tropas russas não estão respeitando os corredores humanitários.
Neste sábado, o governo da Ucrânia anunciou novos corredores humanitários em várias cidades e vilarejos.
Vídeo mostrando uma coluna de tanques russos sendo emboscada.
Em reunião virtual com Putin, líderes da França e Alemanha pedem cessar-fogo imediato
Em reunião por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, os líderes da França, Emmanuel Macron, e da Alemanha, Olaf Scholz, exigiram um cessar-fogo imediato na Ucrânia.
Porta-vozes dos três governos não divulgaram ainda a resposta de Putin.
Os três mantiveram uma conversa de mais de uma hora neste sábado (12), segundo um porta-voz do governo alemão. A conversa foi uma tentativa de receber atualizações do lado russo e avançar em negociações para o fim da guerra na Ucrânia.
O Kremlin confirmou a reunião virtual e disse apenas que Putin respondeu aos pedidos de informação sobre a situação humanitária na Ucrânia e um cessar-fogo, sem detalhar a resposta do mandatário russo.
Putin diz para Macron e Scholz que batalhões nacionalistas estão sabotando operações de resgate de civis
Em conversa com Emmanuel Macron, presidente da França, e Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, Vladimir Putin pediu que eles influenciem as autoridades de Kiev para pôr fim às ações criminosas dos batalhões nacionalistas ucranianos, informou neste sábado (12) o serviço de imprensa do Kremlin.
“Em resposta às perguntas feitas por interlocutores acerca da situação humanitária nas regiões da operação militar especial para a defesa de Donbass, Vladimir Putin informou sobre a situação real” nestas áreas, disse o serviço de imprensa do Kremlin sobre a conversa telefônica realizada entre os três líderes.
Putin ainda afirmou que “os batalhões nacionalistas estão sabotando sistematicamente as operações de resgate da população [e] intimidam os civis quando se tenta retirá-los”.
Putin também referiu as negociações russo-ucranianas, com os três lados discutindo questões “ligadas aos acordos que estão sendo elaborados sobre as demandas russas conhecidas”, segundo o Kremlin.
Presidente Zelensky afirma que está disposto a negociar com Rússia
No sábado (12), Vladimir Zelensky, presidente ucraniano, disse ter esperança de que o processo de paz seja iniciado na prática e não só em declarações.
O mandatário comentou as negociações com a delegação de Moscou: “As questões estão sendo discutidas, começamos a chegar a algum acordo”, segundo suas palavras.
O grupo de ucranianos e de representantes russos “começaram a discutir algo, em vez de lançar ultimatos“, afirmou o presidente durante coletiva de imprensa para jornalistas estrangeiros.
Além disso, Zelensky afirmou que não vê “que haja coragem dos membros da OTAN de se juntarem em torno da Ucrânia”.
Ressaltou ainda que Kiev necessita de garantias de segurança não só da parte da Rússia, mas também da parte dos líderes ocidentais.
Zelensky revelou ainda que propôs ao primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, organizar negociações em Jerusalém. Na opinião de Zelensky, o premiê israelense pode desempenhar um papel importante na resolução da crise ucraniana. Além do mais, Israel pode estar entre os países garantes da segurança.
União Soviética atingiu um sucesso colossal, diz Putin
“A União Soviética realmente viveu o tempo inteiro sob sanções, mas se desenvolveu e atingiu um sucesso colossal”, afirmou Putin. “Mesmo depois dos anos de 1990, as sanções mantiveram-se contra a Rússia. Foram prorrogadas para os tempos modernos.”
E prosseguiu. “No momento, um golpe maciço está sendo aplicado em nossa economia. Mas a prática dos últimos anos tem mostrado que, nos setores em que os ocidentais aplicam sanções contra nosso país, adquirimos novas competências e atualizamos as antigas para um novo nível tecnológico.”
Putin ainda destacou que os russos prevalecerão sobre as retaliações. “É claro que nos tornamos mais fortes nesse sentido”, salientou. “É uma oportunidade para fortalecermos nossa soberania econômica e tecnológica.”
Putin afirma que Rússia e Belarus se beneficiarão de sanções ocidentais
“Os últimos anos mostraram que onde os ocidentais impuseram restrições contra nós, adquirimos novas competências e restauramos as antigas em um novo nível tecnológico”, afirmou Putin no discurso de abertura da reunião com o líder belorrusso Alexander Lukashenko em Moscou.
“Este é um momento de oportunidade para avançar no fortalecimento da soberania tecnológica e econômica”, acrescentou.
Putin também acredita que Rússia e Belarus vão superar essas dificuldades e até “adquirirão mais competências, mais oportunidades para se sentirem independentes, autossuficientes e, finalmente, se beneficiarem [delas], como foi o caso em anos anteriores”.
Europa vai precisar de 5 anos para deixar de depender da energia da Rússia, admite UE
Hoje, a UE importa da Rússia 40% do gás que consome, quase 30% do petróleo e aproximadamente 50% do carvão. Em 2021, as compras renderam cerca de € 150 bilhões em receita para Moscou. Portanto, uma transição energética não será viabilizada no curto prazo para os países integrantes do bloco europeu.
A presidente da Comissão Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciou para maio um plano de metas com a finalidade de reduzir a dependência da energia da Rússia. “Devemos diversificar os fornecedores, principalmente migrando para o gás natural liquefeito”, defendeu a presidente da Comissão Europeia. “E devemos aumentar nossa parcela de renováveis.”
A decisão da UE de eliminar gradualmente o petróleo e o gás russos ao longo de cinco anos representa um revés para os esforços diplomáticos dos EUA para isolar ainda mais a Rússia
Japão mantém importação de gás natural e petróleo russos
O Japão manterá a importação de petróleo e gás natural russos, anunciou o primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, na quarta-feira 9. A medida vai na contramão dos Estados Unidos, que decidiram proibir a compra dos insumos produzidos na Rússia. “O fornecimento de energia é do interesse nacional do Japão”, ressaltou o premiê, em coletiva de imprensa.
De acordo com Kishida, seu país é dependente de importação de combustível, razão por que não há sentido em impor sanções à Rússia. “O presidente dos EUA, Joe Biden, entende que os aliados norte-americanos não têm condições de proibir a importação de petróleo e gás natural”, observou. “Ele é capaz de fazer isso porque seu país é exportador de energia.”
Primeiro-ministro de Israel aconselha Zelensky a se render à Rússia
“Se fosse você, pensaria na vida do meu povo e aceitaria a proposta”, teria dito o líder israelense. A resposta, contudo, foi negativa. “Não temos intenção de nos render.”
Nas últimas semanas, especialmente desde a visita de Bennett a Moscou, o gabinete do primeiro-ministro e a chancelaria israelense têm trabalhado para mediar o conflito entre Rússia e Ucrânia. Kiev, no entanto, não considera que a tentativa de mediação esteja surtindo efeito.
Milhares de voluntários viajam à Ucrânia para agir na guerra
Em 27 de fevereiro, no terceiro dia de conflito na Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores do país, Dmytro Kuleba, publicou nas redes sociais um apelo para que estrangeiros se unissem aos ucranianos na luta contra o exército russo.
Na semana seguinte, em 5 de março, o gabinete presidencial lançou um site com instruções passo a passo para orientar como cidadãos estrangeiros poderiam solicitar adesão à Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia.
Embora seja difícil encontrar números confiáveis, acredita-se que milhares de estrangeiros já se uniram à causa dos ucranianos. “Estimativas grosseiras falam em torno de 20 mil. A maioria deles vem da Europa e América do Norte. Há 500 de Belarus e também alguns voluntários japoneses”
Nesta sexta (11), Putin autorizou o apoio de “voluntários” para a Ucrânia
“Se existem pessoas que, por vontade própria, não por dinheiro, querem vir ajudar quem vive em Donbass, então precisamos dar a eles o que eles querem e ajudá-los a chegar na zona de conflito, disse Putin.
Essa ação permite que a Rússia use mercenários, treinados em combates como os conflitos na Síria.
“Eles querem participar do que consideram um movimento de liberação”, disse o ministro de defesa russo, Sergei Shoigu.
Turquia rechaça pressão da Otan por sanções e mantém diálogo com a Rússia
A Turquia não vai impor sanções à Rússia, mas trabalhará para manter o diálogo com o Kremlin, informou o canal de TV TRT Haber da Turquia na sexta-feira (11), citando Ibrahim Kalin, porta-voz do presidente Recep Erdogan.
O funcionário esclareceu que Ancara não tinha planos de “impor sanções à Rússia”, acrescentando que o governo turco irá “manter o canal de confiança aberto”. Kalin também destacou que a Turquia deseja evitar repercussões negativas para sua própria economia.
Apesar de ter se pronunciado contrário à ofensiva da Rússia na Ucrânia, a Turquia vem se recusando a aderir às sanções determinadas pela Casa Branca e já seguidas pela maioria dos demais países da OTAN.
Em vez disso, a Turquia está tentando mediar um acordo de paz, ou pelo menos um cessar-fogo.
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