21º dia conflito Rússia x Ucrânia

Casal de espiões é preso por tentar vender segredos nucleares dos EUA para o Brasil

Jonathan e Diana Toebbe foram presos em outubro de 2021, após tentar vender segredos militares ao Brasil sobre a tecnologia dos reatores nucleares usados em submarinos. O engenheiro naval da Marinha dos Estados Unidos e a esposa dele ofereceram informações sobre tecnologia de reatores nucleares a autoridades militares brasileiras, que denunciaram o caso de espionagem ao adido legal do FBI no país.

Para propor o negócio, Toebbe ofereceu milhares de páginas de documentos confidenciais de Washington aos militares. De acordo com a reportagem do The New York Times, que revelou o caso nessa terça-feira (15), o casal cogitou vender os segredos para Rússia ou China, mas escolheu o Brasil por não se tratar de um país hostil aos Estados Unidos.

Segundo o NYT, quando Jonathan Toebbe enviou uma carta, em 2020, oferecendo os segredos à agência de inteligência militar brasileira, os militares entraram em contato com o governo americano.

A partir de dezembro daquele ano, um agente disfarçado do FBI passou a conversar com o militar traidor se fazendo passar por oficial brasileiro para conduzir uma falsa negociação com Toebbe. Nesse período, o militar concordou em fornecer assistência técnica ao programa de submarinos nucleares do Brasil, repassando informações confidenciais que ele havia aprendido durante anos trabalhando para a Marinha dos Estados Unidos.

O casal Toebbe foi preso em outubro e se declarou culpado das acusações de espionagem no mês passado. Ele pode pegar até 17 anos e meio de prisão; a esposa, até três anos.

Segundo o jornal americano, embora o governo dos EUA quisesse divulgar para qual país o casal tentou vender os segredos, “as autoridades brasileiras insistiram que sua cooperação não fosse divulgada publicamente”.

Itaguaí(RJ) – Submarino apresentado durante cerimônia de Inínio de Integração dos Submarinos Classe Riachuelo, no Complexo Navel de Itaguaí, região metropolitana do Rio(Tomaz Silva/Agência Brasil)

‘EUA e aliados’ podem atrapalhar a construção do submarino nuclear da Marinha brasileira

Para a Marinha, o Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN) Álvaro Alberto é o mais importante projeto tecnológico do Brasil na atualidade.

Embora possam existir obstáculos, após o conflito da Rússia na Ucrânia, eles ficaram maiores. As grandes potências demonstram que reacenderão o debate acerca da tecnologia nuclear, e o Brasil pode ser impactado.

Quando pronto, o submarino significará prestígio internacional, pois apenas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido), além da Índia, detêm a tecnologia. Essas seis nações também já fizeram suas bombas atômicas.

Na avaliação de almirantes da ativa”o Brasil terá enormes dificuldades para seguir em frente no que depender dos interesses estratégicos dessas nações. E o submarino depende dessa cooperação, em especial com os Estados Unidos e seus aliados militares”.

O financiamento de todo o Prosub, já recebeu mais de R$ 27 bilhões, pode sofrer com a imprevisibilidade devido ao cenário atual.

“A minha maior preocupação diz respeito ao acesso a tecnologias sensíveis. E os Estados Unidos interferem não só com relação àquelas encomendas a empresas norte-americanas, mas a de outros países”, afirmou o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen.

Comandante do Exército viaja aos Estados Unidos em meio a conflito Rússia x Ucrânia

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, inicia nesta terça-feira uma viagem de sete dias pelos Estados Unidos. Durante esse período, o general vai se reunir com membros do Exército americano e com autoridades brasileiras.

Apesar da viagem ocorrer em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia, o Exército informou, em nota, que a visita a Washington estava “previamente agendada”.

De acordo com a nota, o comandante terá uma audiência com o chefe do Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos, General James McConville. Também vai encontrar o embaixador brasileiro em Washington, Nestor Forster.

Além disso, o comandante vai participar da solenidade de passagem de chefia da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, única organização militar do Exército no exterior.

Comandante do Exército – General Paulo Sérgio

Recuo dos EUA pode ter feito Bolsonaro pedir ajuda a Putin para submarino nuclear

O auxílio com a certificação do combustível a ser usado no reator do submarino levou missões técnicas da Marinha do Brasil a Washington para discutir cooperação. Por volta de 2018, parece ter tido problema. O Itamaraty, que participava em conjunto da negociação, resolveu procurar alternativas ante o impacto de cronograma.

Em 2020, as conversas foram retomadas, com apoio da ala militar do governo. O Almirante da ativa e secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Flávio Rocha foi a Moscou no final de 2021 com a possível missão de amarrar os pontos de cooperação. Bolsonaro então foi convidado e aceitou visitar o Kremlin.

Nada foi citado na viagem sobre a questão dos submarinos, mas o ministro das Minas e Energia, almirante da reserva Bento Albuquerque, confirmou que conversou com a estatal russa de energia atômica Rosatom acerca da participação dela na usina de Angra 3, que o governo quer ver finalizada até 2026. Isso seria a face civil do acerto.

Em encontro com empresários depois da visita a Putin, o presidente Bolsonaro falou brevemente sobre os temas da viagem e citou interesse na área nuclear “por causa da propulsão do nosso submarino”. 

Não há, até onde se sabe, algum documento oficial ligando o caso do submarino à Rússia. Haverá uma tentativa discreta de manter o negócio, mas bastante incerta agora. Nenhuma das partes envolvidas comentou oficialmente o caso.

Hoje o Brasil prevê autonomia para alimentar suas usinas nucleares na próxima década, apesar de ter a oitava reserva de urânio no mundo. Envia seu “yellow cakes” a outros países, recebendo de volta as pastilhas feitas a partir da reconversão do gás em pó. Elas são dispostas em hastes para alimentar os reatores.

Há outras questões técnicas. Em 2021, a Marinha começou a testar um motor alimentado por reator nuclear, dentro de um grande cilindro metálico que simula as condições do submarino, uma etapa em que a extensa experiência russa poderia ser útil.

Pelo acordo militar Brasil-França de 2009, além de quatro submarinos convencionais, os franceses têm de integrar o reator brasileiro pronto ao casco da nova embarcação.

A posição dos EUA se deu não só devido as implicações geopolíticas após encontro com os russos. As resistências americanas são perceptíveis também na Agência Internacional de Energia Atômica. O Brasil deverá ser pressionado no órgão da ONU a apresentar salvaguardas sobre as tecnologias, como uma forma de pressionar pela adesão aos chamados Protocolos Adicionais do Tratado de Não Proliferação Nuclear.

Eles preveem regimes duros de inspeções de unidades ligadas a programas nucleares, e o Brasil rejeita sua assinatura por considerar que ela fere sua soberania e coloca em risco segredos industriais de suas ultracentrífugas.

ANTES e DEPOIS do conflito Rússia x Ucrânia

Escola em Kharkiv antes dos ataques, em foto de 2015; e depois, em registro feito no dia 28 de fevereiro de 2022. — Foto: Google e H. Saltovka via Telegram
Ataque a bairro civil em Kharkiv deixa prédio destruído; antes em foto de 2015 e depois em 4 de março de 2022. — Foto: Google e Aleph via Twitter

Igreja em Irpin em imagem de 2015; depois em foto de 8 de março após ataque russo — Foto: Google e Thomas Peter/Reuters

Imagem de 2015 mostra como era a ponte entre Irpin e Kiev; ao lado, foto do dia 8 de março registra refugiados passando por baixo da ponte. — Foto: Google e Thomas Peter/Reuters

Foto mostra universidade em Kharkiv em 2015; depois pegando fogo após ataque russo em imagem publicada no dia 2 de março — Foto: Google e Anton Gerashenko via Twitter

Zelensky fala ao Congresso Americano e pede mais auxílio militar

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um pronunciamento aos legisladores dos EUA e pediu para que os americanos aumentem a doação de equipamentos militares para que os ucranianos se defendam dos russos e a criação de uma nova aliança de países.

Segundo ele, as instituições que foram criadas após a Segunda Guerra Mundial já não são suficientes, e é preciso novas ferramentas.

Em pronunciamento feito por vídeo ao Congresso dos Estados Unidos, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que os americanos se lembrem dos atentados de 11 de setembro de 2001 quando pensarem no país dele e cobrou os EUA a imporem novas sanções contra a Rússia pela invasão que completa 21 dias.

Dirigindo-se diretamente ao Biden, o líder ucraniano pediu que ele seja o “líder da paz”. Zelensky exibiu um vídeo com ataques a cidades ucranianas, com crianças chorando, pessoas mortas e prédios destruídos ao pedir a zona de exclusão aérea.

Zelensky voltou a pedir uma zona de exclusão aérea na Ucrânia —algo que os países do Ocidente já sinalizaram que não podem determinar. Ele mesmo completou dizendo que, como isso não será atendido, que enviem mais aviões.

Ele pediu mais auxílio militar para proteger os céus da Ucrânia: “A Rússia tornou os céus da Ucrânia em uma fonte de morte para milhares de pessoas”. Por fim, afirmou gostaria de ver mais sanções para a Rússia —a saída de todos as empresas americanas que fazem negócios com os russos.

“Em sua grande história, vocês têm a capacidade de entender os ucranianos, precisamos agora dos senhores. Lembrem-se de Pearl Harbor, de 11 de setembro, um dia terrível, quando o mal tentou tomar sua cidade e pessoas inocentes foram atacadas. Cidades ucranianas estão passando por isso agora”, discursou Zelensky.

Putin afirma que Rússia vai atingir os seus objetivos militares

O presidente Vladimir Putin da Rússia afirmou nesta quarta-feira (16) que a Rússia está pronta para discutir o status de neutralidade da Ucrânia em conversas que têm como objetivo acabar com as hostilidades no país que as forças russas invadiram.

No entanto, Putin também disse que o governo russo vai atingir seus objetivos na operação militar, que está acontecendo “dentro do plano” e falou que a operação terá seu “êxito completo”

E falou mais:

Disse que a tentativa de obter uma dominação global está chegando ao fim, diz Putin

Com talvez quase metade dos 640 bilhões em reserva no exterior que foram bloqueadas Putin disse: ” Querem atingir cada família Russa…e falou sobre o possível calote que o país poderá dar em papéis de sua dívida dizendo que “foi imposta” por uma “blitzkrieg econômica”

“O Ocidente nem mesmo se preocupa em esconder o fato que sua meta é prejudicar toda a economia russa, todos os russos”, afirmou ele.

Putin disse que a ofensiva é apenas uma reação a expansão ocidental, por meio de da OTAN, e que está lutando pela “sobrevivência da Russia” e o futuro das crianças.

A operação militar especial na Ucrânia está avançando em estrita conformidade com os planos anteriormente determinados, afirmou o líder russo durante uma reunião sobre medidas de apoio socioeconômico às regiões russas.

“Operação está progredindo com êxito. Em estrita conformidade com os planos anteriormente aprovados”, afirmou ele.

Moscou não tem quaisquer planos de ocupar o território da Ucrânia, sublinhou Putin.

“O aparecimento de tropas russas perto de Kiev e de outras cidades da Ucrânia não tem nada a ver com intenção de ocupar este país. Não temos este objetivo”, disse o presidente russo.

Putin falou também que a Ucrânia tem “dezenas de laboratórios de guerra química e biológica” e que o objetivo era o desenvolvimento de armas para atacar a Rússia, com tudo pago pelo Pentágono.

Em se tratando da decisão de iniciar uma operação especial na Ucrânia, Putin ressaltou que, na sua avaliação, as possibilidades de uma solução diplomática haviam sido esgotadas.

“Simplesmente não nos deixaram quaisquer opções de resolver pacificamente os problemas que têm surgido não por nossa culpa. A este respeito, fomos simplesmente forçados a lançar uma operação militar especial”, detalhou.

As autoridades de Kiev são indiferentes à população civil, comentou líder russo.

De acordo com Putin, é óbvio para a Rússia que “os patronos ocidentais simplesmente encorajam as autoridades de Kiev para continuar o derramamento de sangue, fornecendo mais e mais armas, oferecendo informações de inteligência e outros tipos de assistência, incluindo o envio de conselheiros militares e mercenários”.

Kiev tem toque de recolher após explosões

A capital da Ucrânia, Kiev, está sob toque de recolher de 35 horas após explosões .

Cercada por tropas russas, Kiev está em alerta para ataques aéreos. Será permitido que as pessoas circulem apenas para entrar em abrigos antiaéreos. Nas primeiras horas desta quarta, um prédio residencial de 12 andares perto do centro de Kiev foi atingido por um bombardeio russo, de acordo com o serviço de emergência da Ucrânia.

As negociações entre delegações russas e ucranianos prosseguirão nesta quarta-feira (16). Também é espero um discurso do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no Congresso americano.

O evento tem objetivo de aumentar a pressão de alguns congressistas sobre o presidente americano, Joe Biden, para a adoção de medidas mais fortes contra a Rússia.

A Rússia disse nesta quarta que as “negociações de paz” com a Ucrânia não são fáceis, mas que há alguma esperança de chegar a um compromisso e que a “neutralidade para a Ucrânia” está sendo seriamente discutida.

Lavrov diz que Ocidente não quis resolver situação relacionada à Ucrânia por meios pacíficos

Além disso, Lavrov afirmou que Moscou está pronta para buscar novos caminhos de garantias de segurança não só para Rússia, mas para Ucrânia e Europa, não entrando apenas a expansão da OTAN.

“Nós estamos prontos para buscar novos caminhos de garantias de segurança para a Ucrânia, para países europeus, e claro, para a Rússia, não entrando apenas a expansão da OTAN para o Leste”, afirmou.

Lavrov declarou que o status de neutralidade da Ucrânia está sendo discutido seriamente nas negociações em coordenação com as exigências russas sobre garantias de segurança.

De acordo com o MRE russo, a Suécia também se ofereceu para intermediar a solução da crise na Ucrânia.

Voos humanitários à Ucrânia vão carregados de armas, dizem trabalhadores de aeroporto italiano

Vários trabalhadores do aeroporto Galileu Galilei se recusaram a carregar um dos voos anunciados como transporte de ajuda humanitária à Ucrânia. As caixas não continham alimentos e medicamentos, mas sim armas, munições e explosivos, disse em comunicado nesta segunda-feira (14) a Unione Sindacale di Base (USB).

“Denunciamos firmemente essa clara falsificação, que cinicamente usa a ajuda humanitária como cobertura para alimentar a guerra na Ucrânia”, aponta o USB.

O sindicato disse que os trabalhadores se recusaram a carregar os equipamentos militares já que isso levaria à morte de seus colegas na Ucrânia, ou seja, aqueles que trabalham nos aeroportos militares que têm sido alvo de mísseis russos.

Arábia Saudita pondera usar yuan em venda de petróleo à China

Como parte de uma tendência de se distanciar de Washington, a Arábia Saudita estaria considerando começar a vender petróleo à China em yuan, em vez da venda em dólar americano, informou nesta terça-feira (15) The Wall Street Journal.

De acordo com o jornal, as negociações estão sendo realizadas há seis anos, mas aceleraram nas últimas semanas devido à crescente frustração de Riad com Washington, inclusive por causa das hostilidades da administração Biden em relação à guerra da coalizão liderada pelos sauditas no Iêmen e a intenção norte-americana de reviver o acordo nuclear com o Irã de 2015.

“A dinâmica mudou drasticamente. As relações dos EUA com sauditas têm mudado, a China é a maior importadora de [petróleo] bruto do mundo. Eles [chineses] estão oferecendo muitos incentivos lucrativos ao reino”, disse ao WSJ um funcionário saudita familiarizado com as conversações.”China tem oferecido tudo o que você pode imaginar para o reino.”

Um declínio nas compras de petróleo feitas em dólar norte-americano significa que menos compradores internacionais terão moeda excedente dos EUA que precisa ser reciclada em transações comerciais ou investimentos.

A Arábia Saudita convidou o presidente chinês Xi Jinping para visitar o reino em uma viagem que pode acontecer já em maio, informou o Wall Street Journal nesta segunda-feira.

Índia anuncia negociações para comprar petróleo da Rússia

A Índia está mantendo negociações para comprar petróleo russo, disse o ministro indiano de Petróleo e Gás, Hardeep Singh Puri, nesta terça-feira (15).O comunicado do ministro foi feito ao parlamento indiano e confirmado pelo portal New Indian Express. A publicação ressalta que Nova Deli tem laços diplomáticos e de defesa históricos com Moscou.

O ministro indiano salientou que “há também questões relacionadas com seguros, fretes, e muitas outras […], incluindo mecanismos de pagamento”. Segundo ele, a Rússia teria oferecido vender petróleo com pagamento em rúpias e rublos.

funcionário indicou que as autoridades indianas considerarão todas as opções, acrescentando que mantiveram conversas “em um nível apropriado” com os russos. 

Também disse que as importações de petróleo da Venezuela e do Irã foram afetadas por sanções, esperando retomar as compras da commodity que vem desses países.”As companhias de petróleo indianas vão assinar acordos com a Venezuela e também com o Irã assim que seu petróleo entrar no mercado”, disse ele.

Com 1,38 bilhão de pessoas, a Índia, o terceiro maior importador de petróleo do mundo, atualmente compra apenas cerca de 3% de seus suprimentos da Rússia, segundo dados do governo.

“Se vier Guerra Mundial aí, estamos prontos”, diz Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (15) que o Brasil está preparado para enfrentar as consequências de uma Guerra Mundial. Durante discurso no Planalto, Guedes disse que o Brasil está “mais arrumado” do que outros países.

“Nós estamos com o deficit zerado. Nós estamos prontos para outra briga. Se vier a segunda guerra mundial aí, nós estamos prontos de novo”, afirmou o ministro.

O ministro disse que o país está pronto para qualquer desafio que surgir. “O Brasil é duro na queda, porque o Brasil caiu, levantou, tá em pé, já sacudiu e tá mais arrumado do que o pessoal lá fora”, ressaltou.

Além disso, ele lamentou a guerra na Ucrânia. “Nós somos uma geração que paga por suas guerras, nós não estamos hipotecando o futuro de nossos filhos e netos, nós estamos pagando pelas nossas guerras”, afirmou o ministro.

Japão tem terremoto de nível 7,3 e ativa alerta de tsunami

O Japão ativou nesta quarta (16) o alerta de tsunami, após o registro de um terremoto de 7,3 graus de magnitude na escala Richter.

O fenômeno aconteceu nas costas de Fukushima e Miyagi, no nordeste do país.

O tremor ocorreu às 23h36 local (11h36 de Brasília), a uma profundidade de 60 quilômetros, segundo dados da Agência Meteorológica do Japão. A entidade lançou o alerta de um possível tsunami de até um metro de altura na área mais afetada.

O terremoto foi precedido de outro abalo sísmico de menor intensidade e chegou a alcançar o nível 6. A escala do país asiático vai até 7 e é usada para medir mais a agitação da superfície do que a intensidade do tremor.

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