12° Dia de Conflito Rússia x Ucrânia

EUA citam negociações para mandar caças da Polônia à Ucrânia

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou neste domingo (6) que está trabalhando “ativamente” em um acordo com a Polônia para o envio de caças militares para a Ucrânia, mas Varsóvia não confirma essa hipótese.

A declaração foi dada durante uma visita do chefe da diplomacia americana a Chisinau, na Moldávia, após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ter recusado os pedidos do governo ucraniano para criar uma zona de exclusão aérea no país.

“Não posso falar em prazos, mas posso dizer que estamos olhando para isso muito, muito ativamente”, declarou Blinken. A imprensa dos EUA especula que a Polônia possa enviar à Ucrânia seus jatos MIG-29, caças de origem soviética com os quais os pilotos ucranianos já estão familiarizados.

Em troca, os Estados Unidos forneceriam para Varsóvia aviões F-16. “Estamos olhando ativamente para a questão dos aviões que a Polônia possa fornecer e para como poderíamos repor, caso a Polônia decida fornecer esses aviões”, acrescentou o secretário.

Contudo, em resposta a uma publicação nas redes sociais, o gabinete do primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, disse que o país “não vai enviar seus caças de combate à Ucrânia”. “Ajudamos significativamente em muitas outras áreas”, acrescenta a mensagem, que foi veiculada horas antes do pronunciamento de Blinken em Chisinau.

O Ministério da Defesa da Rússia afirma que “praticamente todas as forças aéreas” ucranianas já foram destruídas, e Kiev pressiona a Otan a pelo menos fornecer aviões militares, já que a aliança não quer estabelecer uma zona de exclusão aérea.

Rússia afirma que países não devem receber caças da Ucrânia

No sábado, o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que a Rússia consideraria como um adversário militar qualquer país que tentasse impor uma zona de exclusão aérea na Ucrânia.

3ª rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia termina em Belarus

Diálogos entre representantes de Rússia e Ucrânia terminaram em Brest. Segundo membro da delegação ucraniana, houve progresso na questão dos corredores humanos.

Segundo o conselheiro do Gabinete Presidencial ucraniano, Mikhail Podolyak, houve “pequenos progressos” para melhorar a logística dos corredores.

“A terceira rodada de negociações terminou. Há pequenos [desenvolvimentos] positivos na melhoria da logística dos corredores humanitários […]. Continuarão as consultas intensivas sobre o bloco político básico dos regulamentos, juntamente a um cessar-fogo e garantias de segurança”, disse Podolyak.

Podolyak também afirmou que em relação ao caminho político, que inclui cessar-fogo, trégua e fim das hostilidades em geral, “hoje [7] não teve resultados que melhorem significativamente a situação, mas enfatizo mais uma vez que as negociações continuarão”.

Corredores humanitários

Segundo a agência estatal RIA, a Rússia planeja introduzir corredores humanitários, com cessar-fogo temporário, em meio aos conflitos na Ucrânia partindo de:

  • Kiev
  • Kharkiv
  • Chernigov
  • Sumy
  • Mariupol

A agência estatal informou, citando o governo russo, que um “regime de silêncio” passará a valer a partir das 10h (local, 4h em Brasília) de 8 de março.

12º dia da operação especial da Rússia na Ucrânia

Rússia reafirma exigências para o cessar-fogo na Ucrânia

Nesta segunda-feira (7), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia está pronta para interromper as operações militares, desde que seja cumprida uma lista de condições.

Em entrevista à Reuters, Peskov afirmou que a Ucrânia estava ciente das condições e que “eles foram avisados de que isso tudo pode parar em instantes”.

Além da rendição ucraniana, a Rússia exige:

– Cessar a ação militar;
-Reconhecimento das áreas separatistas de Donetsk e Lugansk como repúblicas independentes;
-Reconhecimento da Crimeia, anexada pelos russos unilateralmente em 2014, como território russo;
-Garantia de que Ucrânia não entrará na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nem na União Europeia.

AVANÇO DOS EUA SOBRE A RÚSSIA

China pede aos EUA, OTAN e União Europeia que mantenham um diálogo igual com a Rússia e que estejam atentos às preocupações de segurança de Moscou

Lideranças da Ucrânia pedem ao Congresso dos EUA que proíba empresas russas de aumentar lucro no mercado de ações

EUA não se opõem ao envio de jatos da Polônia para a Ucrânia

“Esses caças que eles [Polônia] estão solicitando estamos trabalhando com Varsóvia nesta questão e consultando o resto de nossos aliados da OTAN, esta é uma decisão soberana da Polônia a ser tomada. Não nos opomos à Polônia de forma alguma sobre a transferência de aviões para a Ucrânia”, disse Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca.

Frota do mar Báltico da Rússia começa a rastrear 2 destróieres da Marinha dos EUA

Os destróieres da Marinha dos EUA, Donald Cook e Forrest Sherman, com mísseis guiados entraram no Mar Báltico, disse o Centro de Controle de Defesa Nacional do Ministério da Defesa da Rússia.

“As forças e meios da Frota do Báltico começaram a monitorar as ações dos destróieres da Marinha dos EUA com mísseis guiados, Donald Cook e Forrest Sherman, que entraram nas águas do mar Báltico”, diz o comunicado.

Casa Branca diz que ainda não há decisão sobre possível proibição de importações de petróleo da Rússia

O presidente dos EUA, Joe Biden, ainda não tomou uma decisão precisa sobre proibir as importações de petróleo russo nos Estados Unidos, “mas essa é uma discussão em andamento”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, nesta segunda-feira (7).

No entanto, Psaki também informou que os EUA vão “produzir mais petróleo do que nunca em 2023”.

Se China não cumprir sanções contra a Rússia, os EUA podem ‘tomar medidas’, diz Casa Branca

Porta-voz da Casa Branca diz que EUA podem reagir caso sanções contra Moscou não forem executadas por Pequim. Ainda hoje (7), em videochamada com Macron, Scholz e Boris Johnson, Biden se comprometeu a aumentar “custos da Rússia”.

Os Estados Unidos têm meios para “tomar medidas” contra a China se Pequim não cumprir as sanções aplicadas à Rússia em meio à crise ucraniana, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, nesta segunda-feira (7).

“[…] Eles [os chineses] obviamente se ausentaram da votação do Conselho de Segurança da ONU e fizeram alguns comentários sobre a soberania e integridade territorial da Ucrânia. Não cumprir as sanções que sempre temos, você sabe, claramente temos meios de tomar medidas […]”, disse Psaki durante uma coletiva de imprensa.Também hoje (7), o presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes europeus – como Emmanuel Macron e Olaf Scholz – se comprometem a aumentar os custos da Rússia durante uma reunião em videochamada, informou a Casa Branca.

‘Putin não vai parar na Ucrânia’, alerta presidente da Lituânia

Nesta segunda-feira (7), o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, comentou a guerra na Ucrânia e afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não irá parar lá.

– Ele não vai parar na Ucrânia (…) Quero dizer, de fato, todos os meios se quisermos evitar a Terceira Guerra Mundial. A escolha está em nossas mãos – apontou Gitanas Nauseda.

Banco Mundial aprovou pacote de mais de R$3,5 bilhões para ajudar a Ucrânia

O Banco Mundial disse que seu conselho executivo aprovou nesta segunda-feira (7) um pacote de empréstimos e doações de US$ 723 milhões (aproximadamente R$3,5 bilhões) para a Ucrânia, fornecendo apoio ao orçamento do governo enquanto o país enfrenta uma invasão russa.

O pacote inclui um suplemento de empréstimo de US$ 350 milhões (aproximadamente R$1,8 bilhões) a um empréstimo anterior do Banco Mundial, aumentado em cerca de US$ 139 milhões (aproximadamente R$710 milhões) por meio de garantias da Holanda e da Suécia, disse o banco em comunicado. O pacote também inclui US$ 134 milhões (aproximadamente R$685 milhões) em doações da Grã-Bretanha, Dinamarca, Letônia, Lituânia e Islândia, bem como financiamento paralelo de US$ 100 milhões (aproximadamente R$510 milhões) do Japão, informou a Reuters.

Brasil fica fora da lista de países considerados inimigos da Rússia

O governo russo aprovou, nesta segunda-feira (7), uma lista de países considerados hostis. O Brasil ficou fora da relação, ao passo que Estados Unidos, Japão, Canadá, União Europeia, entre outros, estão incluídos na lista de inimizades.

Entre os países considerados rivais pelo presidente Vladimir Putin, estão Austrália, Albânia, Andorra, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Islândia, Japão, Liechtenstein, Macedônia do Norte, Micronésia, Mônaco, Montenegro, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido, San Marino, Singapura, Ucrânia, os 27 países da União Europeia, Suíça e Taiwan.

Kremlin afirma que Rússia concluirá desmilitarização da Ucrânia

De acordo com o porta-voz, a Ucrânia deve renunciar a suas pretensões de fazer parte de “qualquer bloco”.

FAB: OPERAÇÃO REPATRIAÇÃO, AJUDA HUMANITÁRIA

A aeronave KC-390 Millenium decolando hoje de Anápolis/GO, em direção a Brasília/DF. Na parte da tarde, decola rumo à Polônia, na #OperaçãoRepatriação de brasileiros, carregado de carga com donativos para ajuda humanitária à Ucrânia.

RÚSSIA X UCRÂNIA

O vice-primeiro-ministro da Rússia disse que o seu país está se preparando para interromper o fornecimento de gás para a Europa pelo Nord Stream 1. Passa por aquele gasoduto de 1/3 todo gás russo exportado para a Europa.

O Pres. Putin disse para a comissão de direitos humanos da União Europeia que Kiev deve respeitar os direitos humanos e parar de violar os direitos humanos.

A Casa Branca disse que “ainda” não tomou decisão sobre banir a compra de petróleo russo. Apesar de os EUA serem os maiores produtores mundiais de petróleo, também são os maiores consumidores e por isso precisam do petróleo russo.

A União Europeia anunciou que está implementando um plano p/cortar em 80% a sua dependência ao gás russo já em 2022. Para um corte assim tão grande, só se incluir a compra de gás liquefeito dos EUA, mas para isso terá que construir grandes infraestruturas na Europa.


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