A greve aprovada por pilotos e comissários, começou nesta segunda (19) com diversos voos atrasados pelo Brasil por volta das 8h.
A paralisação aconteceu nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Fortaleza.
Até o momento, 21 voos foram cancelados e dezenas atrasados devido à greve, segundo as últimas atualizações das concessionárias dos aeroportos.
A Infraero comunicou que somente no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram registrados 8 atrasos e 11 cancelamentos, entre partidas e chegadas.
Já no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a Infraero disse que foram registrados 34 atrasos e oito cancelamentos, também computando partidas e chegadas.
Segundo o Aeroporto de Brasília, dois voos foram cancelados, além de 11 atrasos em voos que decolariam da capital e outros 14 que estavam previstos para pousarem na cidade. Os voos que foram cancelados partiriam de Salvador e Fortaleza com destino a Brasília.
As paralisações devem ocorrer diariamente e por prazo indeterminado, das 6h às 8h da manhã, tanto em Congonhas como em outros oito aeroportos: Guarulhos; Galeão e Santos Dumont, no Rio; Viracopos, em Campinas; Brasília; Belo Horizonte; Porto Alegre e Fortaleza.
“Nossas reivindicações são bem básicas. Há um caráter financeiro, pois a categoria já não tem uma recomposição inflacionária nem qualquer tipo de ganho real há pelo menos três anos. E um caráter social, pois tentamos garantir minimamente que as empresas respeitem as folgas e os repousos” disse Henrique Hacklaender, diretor-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
No sábado (17), o TST apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que foi aceita pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), mas rejeitada pelos empregados, que decidiram manter a greve.