TSE e ministros de Bolsonaro vão conversar sobre sugestões de militares para as eleições

Ministros do governo têm buscado aproximação com integrantes do TSE para tentar um acordo em que a Corte possa atender propostas das Forças Armadas sobre o processo eleitoral.

O objetivo é que uma “solução pacífica” ocorra no próximo mês, com a chegada do ministro Alexandre de Moraes, que assume o TSE no dia 16 de agosto.

Há duas semanas, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, trocou mensagens com Alexandre de Moraes para tratar do tema. Além dele, os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e o advogado-geral da União, Bruno Bianco, também têm buscando o contato. O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, são outros que passaram a atuar neste sentido.

A expectativa dos integrantes do governo é que Moraes tenha mais disposição a dialogar com os militares do que o atual presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin. 

Representantes do PL terão reunião com TSE sobre a fiscalização das urnas

Técnicos contratados pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para fiscalizar o funcionamento das urnas eletrônicas terão a primeira reunião com a Justiça Eleitoral, na próxima segunda-feira (1º). O Tribunal Superior Eleitoral havia convocado agentes fiscalizadores do processo eleitoral para esta data. O PL pretende apresentar pessoalmente ao menos dois técnicos que vão representar o partido para dar início à tarefa de acompanhar as eleições.

Em maio, Bolsonaro divulgou que o PL contrataria uma empresa para fiscalizar as urnas e voltou a levantar dúvidas sobre o processo de aferição dos votos. Para esclarecer a posição do partido, no entanto, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Netto, conversou com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, nesta quarta-feira, e evitou críticas às urnas eletrônicas

“O PL acredita nas urnas e acredita que as eleições serão transparentes. Explicamos que o nosso intuito é colaborar, não é atrapalhar, não é fazer questionamentos”, afirmou à CNN o vice-presidente da legenda, Capitão Augusto, que também participou da reunião.

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