Em manobra, estado de São Paulo coloca PMs de serviço, impedindo de se manifestarem no 7 de setembro

Direção do órgão determinou que todo o efetivo seja empregado na ação, que contará com os policiais que deveriam estar de folga e com os da área administrativa para ‘reforçar o patrulhamento disciplinar’

A Corregedoria da Polícia Militar está montando uma força-tarefa para identificar os policiais da ativa que participarem dos atos em 7 de setembro, na Avenida Paulista.

“A direção do órgão determinou que todo o efetivo seja empregado na ação, que contará com os policiais que deveriam estar de folga e com os da área administrativa para reforçar o patrulhamento disciplinar”, segundo o Estadão.

Quem participar e for identificado, podem ser expulsos da PM.

Policial militar não pode participar de atos políticos, diz o MP

Os Ministérios Públicos de São Paulo e do Distrito Federal querem impedir a presença de policiais militares nas manifestações do 7 de Setembro.

Eles classificam como ilegal a ida dos PMs da ativa aos atos.

Na capital paulista, a promotoria do Tribunal de Justiça Militar (TJM) deu prazo de 48 horas para que a Corregedoria da Polícia Militar informasse as providências que tomou sobre o caso.

Ao mesmo tempo, o Ministério Público do Distrito Federal informou entender que “a Constituição veda a participação de policiais militares da ativa em atos políticos, fardados ou não”. O órgão cobra da PM distrital informações da inteligência a respeito da organização de policiais para o 7 de Setembro.

Em caso de desobediência, os PMs podem responder a procedimento disciplinar e até a Inquérito Policial-Militar (IPM).

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